acusado de deixar ação correr à revelia, beneficiando ele próprio,
quando estava com a caneta de gestor na mão.
1994, o médico Edson Moura e o seu vice Dinca Brandino deram entrada
a uma ação judicial contra a Prefeitura, exigindo uma diferença salarial
que ambos achavam que tinham direito. Com o passar dos anos, o processo
foi se prolongando na justiça e, em meados dos anos 2000, o juiz da
comarca de Tabira decidiu que prefeito e vice não teriam direito ao que
requeriam.
Em 2002, Edson Moura e Dinca entraram
com uma nova ação, desta feita de cobranças das diferenças dos
subsídios, exigindo do município a quantia de R$ 556 mil (R$ 308 mil de
Dr. Edson e R$ 248 mil de Dinca).
Em junho de 2011, Edson e Dinca
recalcularam os valores e passaram a cobrar do município, juntos, o
valor de R$ 1.560.000,00. Em maio de 2016, a advogada dos dois juntou
uma petição ao primeiro processo afirmando que o crédito que Dr. Edson
deveria receber estaria em torno de R$ 3 milhões e Dinca receberia mais
R$ 1 milhão, um débito de R$ 4.164.000,00 aos cofres municipais.
Os valores não são bem esses, mas a
atualização foi feita. Em dezembro do ano passado, só o valor a que
Dinca tinha direito estava em R$ 1.161.109.96. (Um milhão, cento e
sessenta e um mil, cento e nove reais e noventa e seis centavos). Moura,
cerca de R$ 2 milhões. A Prefeitura ainda tem alguma manobra recursal,
mas se não se mexer até fevereiro pode ter que repassar a Dinca mais de
R$ 1,2 milhão.