A difícil situação do IPSS de Santa Terezinha.

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Na manhã de ontem (8) nativos e inativos de Santa Terezinha se reuniram na câmara de vereadores com representantes do Instituto de Previdência Social para decorrerem sobre a atual situação financeira do instituto, criado para responder pelo pagamento dos aposentados da prefeitura.


A situação não é nada fácil. 

A ideia de um instituto previdenciário próprio praticamente faliu! Quando criado, prometia que seria a solução, mas mostra-se, a longo prazo, que não deu certo e com as medidas tomadas em 2009 aí piorou tudo. 

O instituto passou a não se sustentar mais.
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Para se ter ideia, no pagamento referente ao mês passado (outubro) de acordo com o IPSS, foram recolhidos cerca de 120 mil reais de contribuição previdenciária dos funcionários ativos de Santa Terezinha, mas a folha de pagamento dos inativos chegou a mais de 241 mil reais, ou seja, pouco mais de 50% saiu do FPM para custear o restante da folha.


Ontem os inativos queriam saber a real situação da previdência e o que seria feito para garantir o pagamento deles, que contribuíram durante em suas vidas, como funcionários municipais, mas deram de cara com uma situação nada animadora.

Papelaria_Santa_AnaCom a criação desse instituto de previdência, se colou uma gravata no pescoço do então prefeito, no pescoço do atual e também de futuros prefeitos, e essa gravata só faz apertar mais o nó com o tempo, tirando o fôlego de qualquer gestor, por exemplo, até o fim deste ano pelo menos mais nove servidores se aposentaram, inchando mais ainda a folha do instituto.


Antes de ser criado o instituto de previdência própria, a contribuição dos servidores de Santa Terezinha iam direto para o INSS. Chegando o tempo de se aposentar, o funcionário era incorporado ao INSS e recebia seu justo dinheiro por lá, deixando assim, de ser pago pelo município, mas que agora absolve essa folha extra, pois a contribuição atual dos servidores que estão na ativa, não cobre os salários pagos aos inativos como já citado.

Os inativos pediram na reunião de ontem que a prefeitura pegue todo o dinheiro da chamada Cessão Onerosa e deposite no instituto de previdência, ou seja, que não faça nenhum investimento na cidade que já é tão carente, porém, isso não chega a ser uma solução para um instituto a beira da falência. Essa ideia deverá aquecer a discussão na próxima reunião do legislativo municipal, que ocorre na próxima quarta-feira (13).



Algumas vezes o pagamento dos inativos chega a atrasar em  Santa Terezinha devido a isso, o déficit que a previdência própria deixa. Se o município arrecada 50% de contribuição daqueles que estão trabalhando, precisa tapar o rombo com mais 50% com dinheiro do FPM para pagar os aposentados  (uma 2ª folha) e nem sempre o dinheiro é suficiente para tudo. 

Estamos atentos aos próximos episódios dessa novela, ainda longe de um final.


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