Clebel Cordeiro disse em nota que não teria havido prisão. “Foi
necessário o seu deslocamento até a delegacia para depoimento”.
Cordeiro (MDB), foi detido na sede da Policia Federal em Salgueiro,
aguardando audiência de custodia. Cordeiro, que já foi presidente do
Salgueiro FC e enfrenta problemas administrativos em seu primeiro
mandato, foi acusado de desvio de água da Transposição do Rio São
Francisco para o Sitio Mulungú, de sua propriedade.
“Confirmo a prisão do Prefeito de
Salgueiro por desviar água da transposição para o seu sítio, mais só
poderemos passar maiores informações amanhã porque o procedimento ainda
está acontecendo”, disse em texto que circula pelo WhattsApp o Deputado
que comanda as investigações.
Giovani Santoro, que responde pela
comunicação da PF em Pernambuco, confirmou à Rádio Asa Branca FM a
detenção, mas disse que não daria mais detalhes.
Pela envergadura do cargo e dimensão do
episódio se espera que Clebel seja solto em audiência de custódia e
responda em liberdade.
Nota de assessoria nega detenção: a assessoria de Clebel Cordeiro disse “os boatos de prisão pela Policial Federal não condizem com a realidade”.
Segue: “Houve uma investigação sobre o
uso de águas da transposição que invadiram suas terras na fazenda
mulungú e durante a investigação foi necessário o seu deslocamento até a
delegacia para depoimento. A investigação não tem nada a ver com o
cargo de Prefeito que ele ocupa que permanece completamente ilibado”,
conclui.
Pouco depois uma segunda nota foi
publicada: “Clebel Cordeiro esclarece que às águas da transposição do
São Francisco passam dentro das suas terras que ficam na localidade
denominada Mulungu, ou seja, a área lhe pertence, portanto não houve
invasão da parte dele.
delegacia prestar essas informações à Polícia Federal e acredita que
tudo será resolvido com os dados fornecidos”.
Gestão com polêmicas: A última polêmica
envolvendo Clebel aconteceu mês passado. Falando à Emissora Rural, fez
críticas à população salgueirense que precisa de medicamentos mas espera
os da prefeitura.
“Durante a noite o cara está com dor de
cabeça, com febre, não tem coragem de comprar um dipirona. Ele espera o
outro dia para ir buscar o remédio da prefeitura, ele prefere morrer a
noite do que ir comprar um remédio na farmácia”.
O prefeito ainda acrescentou que é
contra o município ser responsável pelo medicamento da atenção básica.
Segundo Clebel, os governos estadual e federal deveriam ser os
responsáveis pela distribuição.