Prefeitura de Tuparetama não está repassando parcelas dos consignados de servidores, diz vereadores.
vereadores da bancada de oposição de Tuparetama – Plécio Galvão, Orlando
Ferreira, Evaldo Davi e Danilo Augusto, estiveram reunidos com gerentes
das agências do Banco do Brasil, Sicoob e Caixa em São José do Egito. O
objetivo foi apurar denúncias recebidas de servidores municipais a
respeito de irregularidades no repasse dos pagamentos de parcelas de
empréstimos consignados.
Segundo os vereadores: servidores que
tentam renovar as operações de empréstimo consignado não conseguem. O
motivo do impedimento é que estão com o nome sujo pelo fato de que os
valores descontados nos seus contracheques não estão sendo repassados
pela Prefeitura aos bancos.
Segundo apuraram, o débito já é de cerca
de R$ 500 mil, referente a cinco meses de atraso no Banco do Brasil. Só
que a dívida também ocorre em outros bancos e somada ultrapassa os R$
600 mil.
“Ao atrasar o repasse em todas as
agências, a Prefeitura não só comete uma irregularidade gravíssima como
também causa constrangimentos ao servidor que está recebendo cartas de
cobrança, sem culpa, pois o valor da parcela já foi retirado do seu
salário” explicam os vereadores.
Ainda segundo eles: “e ele ainda poderá
sofrer um segundo desconto da parcela do seu empréstimo consignado,
sendo duplamente penalizado no seu bolso em decorrência desse
comportamento danoso e ilegal do atual gestor do município”.
Os vereadores também informaram que já
comunicaram o fato ao Ministério Público solicitando a abertura de
inquérito para a devida apuração.
Os vereadores informaram que na sessão
extraordinária marcada para a próxima quarta-feira (23.01) será
apresentado o pedido de abertura de uma CPI – Comissão Parlamentar de
Inquérito – com o objetivo de apurar as irregularidades e garantir que
os funcionários sejam respeitados e que as parcelas de seus empréstimos,
descontadas em seus salários, sejam devidamente repassadas às agências
bancárias.
“Vale destacar que não há nenhuma
notícia sobre o dinheiro descontado no contracheque dos servidores e não
repassados, além desse “desaparecimento do dinheiro” outra consequência
da atitude ilegal é a suspensão por parte do Banco do Brasil do
contrato que permitia aos servidores realizarem ou renovarem seus
empréstimos” afirmam os vereadores.