Mourão defende isolamento social. “O presidente não se expressou da melhor forma”.

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A posição do governo é de “isolamento e distanciamento social”, disse nesta quarta-feira (25) o vice-presidente Hamilton Mourão. “O presidente não se expressou da melhor
forma. O que ele buscou colocar é a preocupação com a segunda onda da
pandemia, que são os efeitos econômicos. A posição do governo ainda é de
isolamento”,
 

declarou.

O vice-presidente anunciou nesta
quarta-feira que o recém-criado Conselho da Amazônia realizará ações de
combate à disseminação da Covid-19. O órgão, que contava com 14
ministérios e não incluía a pasta da Saúde, agora contará com uma
subcomissão para lidar com a saúde da região. O colegiado irá instalar
postos avançados de saúde nas fronteiras da Amazônia Legal.


A fala de Mourão contraria o que disse, em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido). Na noite da última terça-feira, Bolsonaro criticou as
medidas de prevenção do novo coronavírus (COVID-19) adotadas por
prefeitos e governadores.


“Algumas poucas autoridades estaduais e
municipais devem abandonar o conceito de ‘terra arrasada’, com proibição
do transporte, fechamento do comércio e confinamento em massa. O que se
passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o de pessoas com
mais de 60 anos. Então, por que fechar escolas?”,
 

questionou o
presidente.

“O vírus chegou e brevemente passará.
Nossa vida tem que continuar, os empregos devem ser mantidos e o
sustento das famílias deve ser preservado. Devemos voltar à
normalidade”,
 

minimizou o presidente em sua fala.

Apesar de dizer que o vírus “brevemente
passará”, na semana passada, a previsão do próprio ministro da Saúde,
Luiz Henrique Mandetta, era de que a fase mais aguda da epidemia do novo
coronavírus vai durar ao menos até julho.

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