Lá para as quebradas dos anos de 60 quando Seu Zé Martins desfibrava agave na Serra do Teixeira, perto da Pedra do Tendou, um feitô precisou levar uma turma de homens para trabalhar nas bandas do Goiás.
O homem já estava devendo três mil e quinhentos cruzeiros a Seu Zé Martins e o procurou para pegar mais cinco mil e quinhentos cruzeiros emprestados para poder levar a massa trabalhadora pro Goiás.
Seu Zé disse, eu não tenho o dinheiro, mas sei quem pode arrumar, vamos lá comigo! e falou o dinheiro emprestado para o amigo.
O agiota coçou a ponta da testa e disse:
Seu Zé Martins então disse:
E continuou,
O agiota arrumou o dinheiro e cerca de seis (6) meses depois o trabalhar das bandas da Imaculada pagou com todo gosto a quantia que devia a Seu Zé e a do emprestador, além de ter ficado com uma lição pro resto da vida.