“Mas ela não teve febre até o acontecimento, mesmo assim fui na ala da Covid e lá a médica disse que não tinha indicativo de covid-19 e encaminhou minha filha de volta para a pediatria”, relatou Dayane. Após ser ‘jogada’ de um setor para outro, a mãe sentiu-se constrangida por diversas vezes durante os atendimentos.
“Depois que retornei para a pediatria, a médica mais uma vez nem chegou perto da minha filha, as enfermeiras não queriam chegar perto dela, falavam ‘a menina que veio da ala da covid-19’. Apenas uma enfermeira quis atender e eu ajudei ela para fazer os procedimentos, pois a médica passou soro e dipirona por conta da febre. Insisti pelo Raio-X e a médica falou que o que ela tinha colocado no nariz provavelmente já tinha sido ingerido e o exame não ia adiantar”, relembrou Dayane Campos. A pequena Larissa ainda reclamava de dores e de dificuldade para respirar, mesmo assim recebeu alta novamente.
Só agora em dezembro, depois de todo sofrimento, a pequena Larissa colocou o objeto para fora, foi quando detectaram que era uma pilha. A menina ficou com os olhos inchados e com uma secreção escura. A mãe observou que a pilha era daquelas redondinhas, pequenas. Dayane espera que não haja nenhuma sequela. Caso isso ocorra pode responsabilizar o Hospam. “Isso tudo ocorreu em outubro, quando foi no último sábado agora (12) ela acordou com os olhos inchados, dei uma maçã para ela e comer e ela se engasgou, no que ela forçou caiu o negócio preto no chão, quando olhei era a pilha, ficou saindo uma secreção preta do nariz dela”, disse Dayane.
A equipe do Farol entrou em contato com o diretor do Hospam, João Antônio. Ele falou que vai averiguar o caso e fica à disposição da família.
ABAIXO O OBJETO QUE ESTAVA PRESO NO NARIZ DA PEQUENA LARISSA.
Imagem enviada pela família