‘Me perdoe, me mate’, diz réu durante depoimento de homem ferido na colisão que matou três em Recife.

O Juri do réu acontece no Fórum Joana Bezerra, na área central do Recife.

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Dor e emoção marcam o julgamento de João Victor Ribeiro, acusado pela colisão que matou três pessoas e deixou duas feridas, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, em novembro de 2017. No Fórum Joana Bezerra, na área central da capital pernambucana, onde ocorre o júri popular do réu, na manhã desta terça-feira (15.03), o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, sobrevivente do acidente, relembrou com tristeza o momento da colisão e os dias seguintes, quando soube que a esposa e o filho mais novo haviam falecido, e que a filha mais velha estava hospitalizada e necessitaria de cuidados.

Durante tentemunho de Miguel, o acusado do crime, que houvia os relatos, foi aos prantos e precisou ser retirado da sala onde ocorria o julgamento. “Eu não queria fazer isso. Me perdoe, me mate, eu não queria machucar a sua família, nem de ninguém”, gritou João Victor diante de Miguel Arruda.


O advogado, em lágrimas, também foi retirado do espaço. A filha de Miguel, Marcela, sobrevivente da batida, também foi retirada do local por familiares.

O réu João Victor voltou para a sala do julgamento cerca de uma hora depois, no momento do depoimento da terceira testemunha, Matheus Peixoto, 28 anos, vendedor autônomo, que iniciou por volta das 12h15. Assim como no início dos primeiros depoimentos, João Victor permaneceu de cabeça baixa durante os testemunhos. Segundo a testemunha, ela e o réu foram a dois bares no dia em que ocorreu a colisão e consumiram bebida alcoólica, além de maconha.

Conteúdo Original da Folha PE.

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