Ataque Covarde interrompe viagem de Transporte de Pacientes em Patos-PB.
Na madrugada desta terça-feira, dia 04 de julho, por volta das 02h00, uma tragédia inesperada ocorreu nas imediações do Conjunto Noé Trajano, próximo da BR 230, em Patos. Uma Van que realiza o Transporte Fora de Domicílio (TFD) dos pacientes do Município de Patos foi alvo de um ataque covarde e desmedido.
O motorista da Van estava cumprindo sua rotina de buscar os pacientes em suas residências para, em seguida, conduzi-los a João Pessoa, onde seriam submetidos a diversos exames e tratamentos médicos, incluindo a quimioterapia para um idoso que lutava contra o câncer.
Entretanto, a viagem foi abruptamente interrompida por um ato de violência, cujas razões ainda não são conhecidas. A Van teve parte dos vidros da lateral direita estilhaçados e a estrutura metálica da carroceria danificada. As vítimas do ataque também sofreram abalos emocionais e físicos, incluindo um paciente que teve um corte no pé e outros que apresentaram alteração de pressão arterial.
Diante da situação crítica, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para prestar assistência médica aos pacientes feridos. Contudo, o trauma emocional e físico persiste entre as vítimas e suas famílias.
O caso foi devidamente registrado na Delegacia de Polícia Civil, e a Van foi encaminhada à Polícia Científica para a realização de perícia, na esperança de identificar a origem do estrago causado no veículo. Ainda não se sabe se o dano foi ocasionado por um rojão ou por disparo de espingarda, entre outras possibilidades.
O Secretário de Saúde do Município de Patos, Leônidas Dias, assegurou que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para solucionar o caso e garantir a segurança dos pacientes no futuro. A perícia deverá esclarecer se o ataque foi perpetrado com pedras, artefatos explosivos ou outros objetos.
É importante destacar que os motoristas do TFD enfrentam jornadas estafantes diariamente, cumprindo suas obrigações para transportar os pacientes de Patos a centros de atendimento em cidades como Campina Grande e João Pessoa. Esses profissionais são fundamentais no acesso aos serviços de saúde e precisam de proteção e apoio para continuar desempenhando suas funções com segurança e dedicação.