Durante o ministério de Jesus aqui na Terra, seus discípulos o viram realizar muitos milagres e maravilhas, mas talvez o que mais os assombrava era a intimidade que Ele tinha com o Pai quando orava. A Bíblia relata em Lucas que um de seus discípulos pediu – “ensina-nos a orar”, não a curar, não a pregar, mas a orar, pois quando Jesus orava, era como se tocassem a eternidade.
As escrituras registram, por várias vezes, que Jesus se retirava para orar, mas por que Jesus orava tanto se era o Filho de Deus? Justamente porque era filho de Deus! Qualquer filho que tenha um pai amoroso desejaria desfrutar o máximo de tempo possível com ele. Pela graça da Cruz de Cristo, fomos reconciliados e por meio do novo e vivo caminho, que é Cristo, temos acesso ao Pai novamente, como afirmam as escrituras -“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;” João 1:12
A oração não é algo simplesmente importante, é algo necessário para a vida de quem segue a Cristo, muito mais do que uma obrigação, devemos entender que a oração é um privilégio. Por meio da oração, os céus invadem a Terra, a vontade de Deus se torna conhecida e a presença do Senhor manifestada entre nós.
É comprovado que nos pareceremos com quem andamos, a convivência diária nos traz virtudes ou defeitos daqueles com quem investimos tempo e intimidade. Quando oramos, caminhamos com Deus, nos alimentamos do seu caráter e virtudes, deixamos quem éramos para sermos parecidos com Ele.
Assim como Enoque andou com Deus e desapareceu, que possamos andar com Deus na intimidade da oração e “desaparecer”, para que quando as pessoas olharem para nós, só consigam ver a imagem de Cristo.
Eu quero aprender a orar e você?