Padre Orlando quebra o silêncio e fala sobre ataques do assessor de Márcia.

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O padre Orlando Bezerra, da Paróquia de Santa Terezinha, Sertão do Pajeú, conversou no final da tarde dessa quinta-feira (19) com a redação do Farol, a cerca dos ataques que sofreu, nas redes sociais, logo após entrevista ao programa Falando Francamente, na TV Farol. O ataque foi coordenado por César Kaíque, assessor especial da prefeita Márcia Conrado, que acabou atraindo outros seguidores e desocupados, que usaram os mesmos instrumentos para atingir a honra do padre serra-talhadense.

Ontem (quinta-feira), Kaique chegou a emitir um pedido de desculpas ao padre, que perdoou, é claro, mas não se absteve de comentar os acontecimentos.

“Ele é servidor público e somos nós cidadãos que pagamos e ajudamos a pagar o salário dele. Nós pagamos como cidadãos o salário da prefeita, do vice-prefeito, vereadores, dos servidores. Então esse pessoal são nossos funcionários. Eles teriam que agradecer a nós. Trabalhar, prestar o serviço bem prestado E ainda agradecer a nós porque somos nós que pagamos o salário deles através dos nossos impostos. Eles deveriam ficar calados e fazer o trabalho deles”, disse Orlando Bezerra, ponderando:

“Eu acho até um pouco normal, sobretudo pessoas que tem dificuldade de entender o que é realmente a política, que às vezes as pessoas confundem a coisa pública com a coisa privada. Ora, o secretário é secretário, é ele que está cuidando da coisa pública. Então precisa ter um pouco de cuidado na hora que vai falar também. Porque algumas coisas que ele disse atingiu a minha pessoa, não padre Orlando, mas a pessoa me relacionar com o padre de Arcoverde”, afirmou e questionou em seguida:

“O quê que tem a ver uma coisa com a outra? Com a questão afetiva sexual, o que que isso tem a ver? Eu acho que foi exagerado demais. Então precisa ter cuidado, porque nessas horas a gente tem que separar o que é público e o que é privado. Colocar em dúvida se eu realmente sou padre. Eu comecei me identificando e você (Giovanni Sá) anunciou o tempo todo que era o padre Orlando que ia falar. Eu me identifiquei e eu estou numa paróquia. Eu não sei se ele é padre, eu sou padre sim. Por que não? Então é preciso a gente ter cuidado com o que fala”.

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