Polícia Civil de Pernambuco faz paralisação de advertência nesta quarta-feira (24).

Nova passeata foi marcada para o próximo dia 6 de fevereiro, quando se decidirá por trabalho no Carnaval.

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Sem chegar a um acordo na noite desta terça-feira (23) com o Governo de Pernambuco, em reunião no Palácio do Campo das Princesas, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) decidiu iniciar uma paralisação de advertência a partir das 7h desta quarta-feira (24), com duração de 24h. Passado o período, terá início a operação-padrão, com validade até o próximo dia 6 de fevereiro, quando uma passeata está sendo arquitetada pela categoria.

Nessa passeata, será decidida pela manutenção do trabalho da Polícia Civil durante o Carnaval ou não. Hoje a corporação conta com 5.300 agentes. Entre as principais queixas dos policiais, estão: melhorias nos salários e nas estruturas de trabalho nas delegacias, além da abertura de uma mesa de negociação com o governo.

Enquanto cerca de 300 policiais civis esperavam do lado de fora do Palácio do Campo das Princesas, a reunião acontecia com cinco representantes: o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros; o presidente da Associação dos Delegados e Delegadas de Polícia de Pernambuco (Adeppe), Diogo Melo Victor; a presidente da Associação de Polícia Científica do Estado de Pernambuco (Apoc-PE), Camila Reis; além de representantes da União dos Escrivães de Polícia de Pernambuco (Uneppe) e da Associação dos Peritos Papiloscopistas Policiais Civis do Estado de Pernambuco (Asppape).

A comitiva foi recebida pelos secretários Rubens Rodrigues da Silva Júnior e Igor Fontes Cadena. 

Presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros conversou com a reportagem da Folha de Pernambuco após a reunião, e deu detalhes de como será o serviço da corporação ao longo da data em que haverá paralisação por advertência.

“Vamos atender os casos urgentíssimos. Somos sensíveis e seres humanos. No IML, por exemplo, vamos ver os corpos mais urgentes para serem liberados, os que estiveram esperando por mais tempo. Os médicos legistas também vão fazer parte da operação-padrão. A Polícia Civil de todo o Pernambuco está nessa paralisação de advertência. A gente não quer estragar o Carnaval, estamos procurando negociação”, diz o presidente.

A reportagem procurou a Secretaria de Defesa Social, que ainda irá se pronunciar sobre o assunto.

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