Sobrinho de Ângelo Ferreira diz que principal motivação de atentado foi pessoal.
“Não vou cometer a irresponsabilidade de fazer qualquer correlação com o momento eleitoral. A princípio digo que é pessoal, embora ele não vote em nosso grupo há muito tempo”, disse Paulo Henrique.
O sobrinho de Ângelo Ferreira, Paulo Henrique, disse com exclusividade ao programa Rádio Vivo, da Rádio Pajeú, com Michelli Martins e Micael Lima, que a ação de dois aliados foi fundamental para evitar que o empresário que tentou matar Ângelo Ferreira consumasse o fato. “Se não fossem Neto Cajueiro e Paulão do Casanobre, ele não estaria mais conosco. O susto já passou”.
Paulo revelou que houve apenas uma perfuração e não três, como chegou a ser divulgado. “De imediato o levaram para o hospital de Sertânia, depois para Arcoverde, onde fizeram uma cirurgia que ocorreu de forma tranquila. Foi um golpe profundo. Houve exposição de vísceras. Atingiu o intestino. Lá fizeram a correção, a realocação na cirurgia”.
Outra revelação feita por Paulo foi a do primeiro pedido de Ângelo na UTI. “Ângelo já estava na UTI, consciente. Fui falar com ele e a todo momento, as única coisa que pedia era justiça. Dizia ‘não quero que aconteça nada além de justiça. Nenhum tipo de vingança’. E foi o que fizemos. Nossos advogados prestaram queixa na Delegacia e agora vamos aguardar a justiça”.
Motivação pessoal: perguntado se a motivação era pessoal ou política, Paulo Henrique foi enfático. “Não temos nenhum tipo de relação com ele. Ele não gosta de Ângelo nem do grupo político de Ângelo. Não vou cometer a irresponsabilidade de fazer qualquer correlação com o momento eleitoral. A princípio digo que é pessoal, embora ele não vote em nosso grupo há muito tempo”. Ele ainda agradeceu a nomes como o prefeito do Recife, João Campos e o médico Leonardo Gomes.
Por Nill JR.