Polícia Civil conclui investigação sobre morte de criança em Tabira – Casal responsável é indiciado!

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A Polícia Civil de Pernambuco concluiu, nesta segunda-feira (17), as investigações sobre a morte de Arthur Ramos Nascimento, de 2 anos, ocorrida no dia 16 de fevereiro em Tabira, no Sertão do Estado. O inquérito policial resultou no indiciamento de Giselda da Silva Andrade, de 30 anos, e Antônio Lopes Severo, conhecido como “Frajola”, de 42 anos, que eram responsáveis por cuidar da vítima na ausência da mãe. Agora, o Inquérito Policial será remetido ao Ministério Público de Pernambuco. O g1 questionou a polícia sobre a causa da morte da criança que foi encontrada na época do crime com diversos ferimentos no corpo. Sobre esse assunto, a nota diz que:

“Sobre o laudo pericial, esse é um documento que faz parte do processo de investigação e é anexado ao inquérito. Essas informações não são divulgadas pela Secretaria de Defesa Social”.

Sobre o crime

Arthur foi encontrado com diversos ferimentos no corpo, levantando suspeitas de maus-tratos. No entanto, a causa da morte não foi divulgada, pois o laudo pericial faz parte do processo de investigação e está anexado ao inquérito enviado ao Ministério Público de Pernambuco.

Segundo a delegada Joedna Soares, tanto Giselda quanto Antônio tinham antecedentes criminais, com passagens por tráfico e homicídio. Após o crime, o casal fugiu para Carnaíba, município vizinho a 40 km de Tabira, onde foi localizado e preso durante uma operação conjunta das polícias Civil e Militar, na noite de 18 de fevereiro.Durante a condução dos suspeitos para a delegacia de Tabira, moradores revoltados interceptaram a viatura e retiraram Antônio do veículo, linchando-o em plena via pública. Ele chegou a ser socorrido para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Giselda foi levada à delegacia de Afogados da Ingazeira, a 22 km de Tabira, passou por audiência de custódia e foi encaminhada para um presídio cujo local não foi divulgado. Durante a audiência, ela alegou ter sido vítima de violência policial no momento da prisão, e a denúncia foi encaminhada à Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social para apuração.

A mãe de Arthur, Geovana Ramos, afirmou não ter envolvimento no crime, alegando que estava viajando a trabalho quando os fatos ocorreram. “Eu não abandonei meu filho, eu estava trabalhando… Eu errei em confiar nessas ‘almas sebosas’. A culpa é deles e não minha”, desabafou Geovana nas redes sociais.

O caso foi registrado como violência doméstica e familiar, e a motivação do crime ainda não foi esclarecida pela polícia.

Com informações do g1 Caruaru

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