após o fim do julgamento, os ministros Luiz Edson Fachin, relator da
Lava Jato, e Dias Toffoli, presidente do STF, disseram que não haverá
liberação automática de presos. Segundo a decisão, a análise será caso a caso, e a soltura caberá ao juiz responsável por cada processo.
“A consequência que tem é que retira-se o fundamento que até agora era
majoritário e a partir de agora os juízes decretarão ou não as prisões
cautelares”,
Dados do Judiciário apontam que cerca de 5 mil presos podem ser beneficiados, entre eles, o ex-presidente Lula. Na
entrevista, Toffoli afirmou defender a prisão imediata de condenados em
tribunais de júri (que julgam crimes de sangue, contra a vida), sem
esperar o trânsito em julgado, e opinou que presos considerados
violentos não poderão se beneficiar da decisão de ontem.
Após a decisão do STF, a defesa de Lula afirmou que vai pedir a soltura imediata do ex-presidente.
Os
procuradores da Operação Lava Jato disseram que a decisão do STF
impactará nos resultados da força-tarefa, e que “está em dissonância com
o sentimento de repúdio à impunidade e com o combate à corrupção”.