“Porque Quem quer amar a vida, E
ver os dias bons, Refreie a sua língua do mal, E os seus lábios não falem
engano. Aparte-se do mal, e faça o bem; Busque a paz, e
siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, E os seus ouvidos
atentos às suas orações; Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.” 1 Pedro 3:10-12
incrustadas numa escultura de prata.” (Provérbios 25:11) Pedro, o autor da leitura bíblica de hoje,
leva-nos à reflexão de que nossas palavras revelam quem somos. No momento de ira é que nós mesmos passamos a
nos conhecer. No momento de tensão, as emoções ecoam e exige-se mais do domínio
próprio do que podemos imaginar.
As palavras proferidas podem edificar, ferir e
até mesmo destruir uma pessoa e uma relação de forma definitiva. Muitas vezes, durante uma discussão, o ser
humano procura a sua satisfação pessoal e não a do próximo. Procura se
defender, e não buscar a paz na relação. Por isso faz-se necessário medir as
palavras antes de proferi-las, buscando temperança e equilíbrio, medindo também
as possíveis consequências delas. Controlar o que se fala é uma disciplina a
ser trabalhada diariamente. Parece incômodo nos policiarmos diariamente com
relação às nossas palavras, mas esta ação resultará em crescimento pessoal e,
principalmente, espiritual.
Em Lucas 6.45, as Escrituras Sagradas nos dizem
que a boca fala do que o coração está cheio. O coração cheio de rancor é vazio
de amor, portanto vazio de Deus, porque Deus é amor. Um coração cheio de amor
escolhe as palavras para não ferir o próximo e, se necessário, muda seu
vocabulário em busca de uma relação interpessoal serena e sadia.
Vale lembrar que daremos conta de toda palavra
proferida (Mateus 12.36). Se você passa por algum problema de
relacionamento interpessoal, seja no trabalho, em casa ou onde quer que você
esteja neste momento, ore a Deus pedindo que ele mude você e não os outros.
Tome a iniciativa de mudança mesmo que você julgue estar certo e verá como você
ganhará tranquilidade e paz interior.
você.