‘A Momo enviou mensagem ao celular do meu filho’, diz mãe serra-talhadense; polícia faz alerta.
entrada de criminosos para espalhar perigosas mensagens nas redes
sociais, especialmente, em vídeos infantis no You Tube, tem preocupado
cada vez mais famílias serra-talhadenses.
Nessa terça-feira (19), uma mãe do bairro Bom Jesus revelou ao Farol de Notícias que
a ‘boneca’ entrou em contato com o celular do seu filho pelo aplicativo
WhatsApp. Segundo Vera Maria da Silva, de 34 anos, a mensagem chegou de
um número com prefixo 87.
“Meu filho assistia um vídeo no celular quando de repente viu no
WhatsApp a mensagem: a ‘Momo que conversar com você’. Eu desliguei
imediatamente. Meu filho está assustado, pois ninguém poderia imaginar
isso. Eu pensava que essa boneca aparecia apenas nos vídeos’, comentou.
Segundo a psicopedagoga Priscilla Quaresma os pais precisam estar
atentos ao conteúdo acessado pelos filhos. A boneca ‘Momo’ aparece de
repente no meio do conteúdo de vídeos infantis incentivando os pequenos a
se matarem, seja cortando o pescoço ou os pulsos utilizando facas e
giletes.
“Devemos orientar que, se a criança vir (a boneca Momo), parar de
assistir e pedir ajuda a um adulto. Dependendo da idade, a criança nem
vai perceber. Mas se for mais velha, deve chamar um adulto
imediatamente”, afirma a psicopedagoga Priscilla Quaresma.
O Farol conversou com especialistas em segurança
para saber que medida tomar caso novas mensagens como essa apareçam nos
celulares de outras pessoas. Na opinião do comissário de polícia
aposentado, Cornélio Pedro da Costa, é preciso que caso alguém receba
mensagem como essas que procure a polícia para denunciar o número
imediatamente.
“Os pais precisam ter mais controle. A internet tem um parte obscura e
pouco explorada onde pessoas, sem perceber, acabam abrindo uma brecha
diante o conteúdo acessado. Esse mundo obscuro da internet é real, ele
existe, e causa esse tipo de má influência na formação de nossos jovens.
Se a pessoa estiver recebendo esse tipo de mensagem pelo WhatsApp pode
sim informar à delegacia dando o número de celular que é possível
sabermos de onde partiu a mensagem”, orientou Cornélio.
