Além da construção de um canil e de um lugar para resguardar os animais que perambulam pelas ruas e PE 285 de Santa Terezinha, estava na pauta da sessão ordinária de ontem (20) da Câmara de Vereadores a implantação do Piso Nacional dos Agentes de Saúde no município. A sessão mais uma vez foi quente.
Teve desabafo, acusações, vereador com o som do microfone cortado, tempo de uso da palavra extrapolado e ataques pessoais, parecia até a política do liquidificador; ‘Bate muito, mexe de mais e não deixa nada sólido’.
A implantação do Piso Nacional para os agentes de Saúde ficou para próxima sessão. Aqui, vamos tratar do bem comum, do trabalho dessas duas categorias.
A emenda de autoria do poder executivo não havia feito menção aos Agentes de Endemias, que trabalham juntamente com os de saúde na estrutura de prevenção ao bem estar; habitam a intimidade do povo Terezinhense doando o seu suor, sacrifício e empenho para ajudar a cessar as doenças do nosso meio.
A remuneração mínima da categoria estava congelada desde 2014 em R$ 1.014,00. Uma medida provisória aprovada no plenário da câmara dos deputados e senado no meio do ano passado garantiu o reajuste do Piso Nacional para as duas categorias.
O presidente Michel Temer vetou o reajuste do piso no mês de agosto, mas o congresso nacional derrubou esse veto no mês de outubro concedendo o reajuste de maneira a saber:
R$ 1.250,00 que passou a valer desde o dia 1º de janeiro desse ano;
R$ 1.400,00 a partir de 1º de janeiro de 2020;
R$ 1.550,00 a partir de 1º de janeiro de 2021.
De acordo com informações de alguns agentes, o município não estava pagando o teto estabelecido desde anos trás e que torcem e aguardam a sanção da Câmara para ter seus justos vencimentos garantidos.