anunciar a “despetização” da administração pública, com a exoneração em
massa de mais de 300 servidores da Casa Civil, o ministro Onyx Lorenzoni
manteve na pasta dois assessores ligados ao ex-presidente da Câmara
Eduardo Cunha (MDB-RJ), ex-deputado cassado preso preventivamente em
Curitiba e condenado na Operação Lava Jato. A informação é do jornal O Globo.
Os
advogados Felipe Cascaes Bresciani e Erick Vidigal têm atuação
destacada no início do governo Bolsonaro. Bresciani já advogou para
Cunha e Vidigal escreveu um artigo defendendo o ex-deputado semanas
antes de ser nomeado. Procurada para explicar os motivos da manutenção
dos dois assessores, a assessoria de imprensa da Casa Civil não retornou
o contato do jornal.
Por Tião Lucena.