candidatos ao governo do estado, o PT dividiu-se entre os que eram a
favor da candidatura de Marília Arraes ao governo do estado e os que
defenderam a aliança com o PSB, o que daria sustentação para a reeleição
de Humberto.
A partir de janeiro, o PT pernambucano
vai se debruçar sobre a reestruturação do partido para, como uma das
legendas mais fortes do estado, participar das eleições municipais em
2020, afirma Humberto: “Precisamos sentar para discutir um processo de
renovação do partido no estado, município por município, ver as cidades
onde o PT nem existe ou onde só funciona formalmente.”
Durante a campanha, o PT de Humberto e o
PT de Marília foram colocados para o eleitor pernambucano como
ferrenhos antagonistas, pelo fato de o senador concorrer à eleição na
chapa de Paulo Câmara (PSB) e de Jarbas Vasconcelos (MDB). Vaias, muitas
vaias e gritos de golpistas ainda foram ouvidos no último dia da
campanha presidencial no comício com Fernando Haddad na Praça do Carmo.
Mas, a meta agora é dissolver o rancor para, juntos, combater o mal
maior – Bolsonaro. Como se vê, não há um mal que não traga um bem.