Moro deixou o condomínio onde mora o presidente eleito,
no Rio, às 10h45, após cerca de 1h30 de reunião. Na saída, o magistrado
chegou a deixar o carro onde estava para falar com a imprensa, mas,
diante do tumulto no local, não fez nenhuma declaração.
para assumir um superministério da Justiça, ampliado e com órgãos de
combate à corrupção, que estão atualmente em outras pastas, como a
Polícia Federal e o Coaf, que estão envolvidas nessa operação.
Ao desembarcar no aeroporto Santos Dumont, pela manhã, o
magistrado não falou com a imprensa e, antes de chegar à casa do
presidente eleito, fez uma pequena parada em um hotel que vem sendo
usado como uma espécie de QG para quem visita Bolsonaro. No Santos
Dumont, Moro desembarcou diretamente na pista de pouso do aeroporto, de
onde partiu em um carro da Polícia Federal.
Durante o voo, Moro falou com a Rede Globo, que o acompanhou na
viagem. Segundo o G1, o magistrado disse que a motivação de seu encontro
com Bolsonaro se dá em razão de o País precisar de uma agenda
anticorrupção e anticrime organizado.
convergência de ideias, como isso ser feito, então há uma possibilidade.
Mas como disse, é tudo muito prematuro”, disse Moro à reportagem da
Globo. Durante o voo, ele chegou a dizer que ainda não há nada definido.
“Ainda vai haver a conversa”, emendou.
Na tarde desta quarta-feira, 31, a colunista Sonia Racy, do Estadão, disse que Moro aceitaria o convite de Bolsonaro porque assumiria um ministério da Justiça ampliado.