Polícia Civil de Pernambuco indicia Marília Arraes por peculato.

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A vereadora do Recife e candidata à deputada federal, Marília Arraes
(PT), foi indiciada pela polícia civil de Pernambuco pelo crime de
peculato. A petista é acusada de ter contratado quatro “funcionários
fantasmas” para o seu gabinete na Câmara de Vereadores do Recife. O inquérito policial foi concluído e remetido ao Ministério Público
(MPPE) na semana passada, mas somente nesta quinta-feira, 20, a titular
da Delegacia de Crimes contra a Administração Pública, Patrícia
Domingos, anunciou o término da investigação.
Loja_Cyte_ManiaSegundo o Estado apurou, dois desses funcionários seriam jornalistas e
uma seria universitária. A delegada alegou que não poderia informar
nomes, cargos e quanto de dinheiro público pode ter sido desviado, pois o
caso foi remetido ao MPPE sob sigilo.

A expectativa é de que o órgão se manifeste em até 30 dias, podendo
pedir que a polícia complemente as investigações, oferecer a denúncia à
Justiça ou pedir o arquivamento. A pena para crimes de peculato varia
entre 2 e 12 anos de prisão, além de multa.

“Nosso intuito não é gerar um fato político ou atrapalhar a campanha de quem quer que seja”, disse a delegada.
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Marília era candidata ao governo de Pernambuco, mas teve sua
candidatura retirada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva –
condenado e preso pela Operação Lava Jato – e a cúpula petista como
parte de um acordo com o PSB. A estratégia tinha o objetivo de isolar o
presidenciável Ciro Gomes (PDT).


Por meio de nota, Marília Arraes se disse surpresa com o anúncio do
seu indiciamento e de mais quatro funcionários. A candidata afirmou que
achou estranho uma notícia como essa a duas semanas das eleições.
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“Há cerca de três anos, após tomar conhecimento de uma denúncia
anônima totalmente absurda, que versava sobre este tema, eu mesma tomei a
iniciativa de procurar o Ministério Público para solicitar que os fatos
fossem investigados”, declarou Marília.


A candidata disse ainda que ela é os funcionários estão “como sempre”
estiveram à disposição das autoridades. “Mas não temos como deixar de
repudiar atitudes que claramente tem o propósito de tumultuar o processo
eleitoral democrático em nome de interesses não republicanos”, disse.

Secretário de Paulo Câmara também foi indiciado.

O ex-secretário de Administração da gestão Paulo Câmara (PSB) e
candidato a deputado federal, Milton Coelho (PSB), também foi indiciado
pelo crime de peculato. Nome forte do partido no Estado, Coelho é
acusado pela polícia civil de ter contratado pelo menos três
funcionários fantasmas no período em que esteve à frente da pasta –
janeiro de 2015 a abril deste ano, quando pediu exoneração para disputar
as eleições 2018.

Coelho está há 18 anos no PSB onde ocupou a presidência regional da
legenda, foi vice-prefeito do Recife e um dos coordenadores da campanha
presidencial do ex-governador, Eduardo Campos, morto em um acidente
aéreo em 2014.

A polícia civil descobriu os funcionários fantasmas depois de uma
denúncia anônima encaminhada pela ouvidoria do MPPE sobre a contratação
irregular de uma jornalista para o cargo de assessora de gabinete de
Coelho. A servidora que também é colunista social em um jornal do Recife
teria recebido quase R$ 90 mil sem nunca ter dado expediente na
Secretaria de Administração.

Segundo o Estado apurou, em depoimento à delegada, a jornalista
alegou que prestava o serviço remotamente. Sem elementos comprobatórios
da irregularidade, a polícia civil não indiciou a servidora, mas
encontrou outros três que teriam recebido salários sem trabalhar na
secretaria.

A reportagem não localizou Milton Coelho nem sua assessoria. Procurado, o Governo de Pernambuco não se pronunciou.
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Kleber Nunes, O Estado de S.Paulo

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