a trabalhar com a possibilidade, que ainda consideram remota, de que a
eventual disputa entre eles no segundo turno seja antecipada para o
primeiro turno.
sondagens eleitorais, eles veem a hipótese de a subida do candidato do
PT estimular o voto útil dos eleitores antipetistas em Bolsonaro,
esvaziando ainda mais Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e alcançando também
candidatos considerados nanicos, como João Amoêdo (Novo) e Henrique
Meirelles (MDB).
Num segundo momento, os eleitores de
centro e de esquerda que acima de tudo rejeitam Bolsonaro poderiam
migrar para Haddad para evitar uma vitória do capitão reformado já no
primeiro turno.
49% dos eleitores dizem que não votariam num candidato de Lula (48%
admitem dar apoio). Bolsonaro é rejeitado por 44%.
imagina que, no segundo turno, teria tempo de formar um arco de alianças
para ampliar seu eleitorado. Se tudo se precipitar, o diálogo fica
descartado. Analistas experimentados acham que a possibilidade de
Bolsonaro levar no primeiro turno, num acirramento, tornou-se real.
Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo.