Ciro começa a se enforcar com a própria língua.

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A
sucessão de 2018 está diante de uma versão eleitoral da Lei de Murphy,
aquela segundo a qual “quando uma coisa pode dar errado, ela dá errado.”
Até bem pouco, Ciro Gomes parecia ser o único candidato em condições de
ampliar sua base eleitoral. De repente, a coisa desandou. Nada a ver
com a perda do apoio do centrão para Geraldo Alckmin. O grande problema
de Ciro é, novamente, a língua de Ciro.
Autoritário
ou enérgico? Arrogante ou determinado? Imprudente ou corajoso? O estilo
de liderança a que se propõe Ciro Gomes constitui um enigma. Seus
rivais apregoam que as primeiras alternativas são as verdadeiras. Ciro
seria truculento e aventureiro. Ciro tenta demonstrar que as segundas
opções é que são corretas. Seria brioso e arrojado. Mas não insensato.

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