Rede Social retirou 196 páginas e 87 contas do ar; movimento fala em ‘censura’. Movimento ganhou destaque por liderar protestos em 2016 a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff.
O Facebook retirou do ar uma série de páginas e usuários que eram usados pelo movimento Movimento Brasil Livre (MBL)
para disseminar conteúdo que incluia notícias falsas, como os perfis
Jornalivre, Brasil 200 e O Diário Nacional. De acordo com a empresa, 196
páginas e 87 contas foram removidas com base no código de autenticidade
da rede, porque “escondiam das pessoas a natureza e origem de seu
conteúdo” e tinham o propósito de gerar “divisão e espalhar
desinformação”.
para disseminar conteúdo que incluia notícias falsas, como os perfis
Jornalivre, Brasil 200 e O Diário Nacional. De acordo com a empresa, 196
páginas e 87 contas foram removidas com base no código de autenticidade
da rede, porque “escondiam das pessoas a natureza e origem de seu
conteúdo” e tinham o propósito de gerar “divisão e espalhar
desinformação”.
Essa não é a primeira ação da rede
contra o MBL. Como revelado no início do ano pelo GLOBO, o Facebook já
havia derrubado um aplicativo utilizado pelo movimento para disparar
conteúdo automaticamente em centenas de páginas, mas essa foi a primeira
vez que uma ação desse tamanho ocorreu no Brasil.
contra o MBL. Como revelado no início do ano pelo GLOBO, o Facebook já
havia derrubado um aplicativo utilizado pelo movimento para disparar
conteúdo automaticamente em centenas de páginas, mas essa foi a primeira
vez que uma ação desse tamanho ocorreu no Brasil.
De com acordo com o Facebook a ação é
parte de uma série de esforços da empresa para reprimir perfis enganosos
antes das eleições de outubro. Como revelado pela Reuters, a rede de
páginas era administrada por membros importantes do MBL, movimento que
ganhou destaque por liderar protestos em 2016 a favor do impeachment da
então presidente Dilma Rousseff com um estilo agressivo de política
online que ajudou a polarizar o debate no Brasil.
parte de uma série de esforços da empresa para reprimir perfis enganosos
antes das eleições de outubro. Como revelado pela Reuters, a rede de
páginas era administrada por membros importantes do MBL, movimento que
ganhou destaque por liderar protestos em 2016 a favor do impeachment da
então presidente Dilma Rousseff com um estilo agressivo de política
online que ajudou a polarizar o debate no Brasil.
Entre os membros do MBL que tiveram
páginas derrubadas estão Renato Battista, coordenador do movimento,
Thomaz Barbosa, coordenador do MBL no Vale do Paraíba, e Renan Santos,
um dos fundadores do grupo.
páginas derrubadas estão Renato Battista, coordenador do movimento,
Thomaz Barbosa, coordenador do MBL no Vale do Paraíba, e Renan Santos,
um dos fundadores do grupo.
As páginas desativadas, algumas com meio
milhão de seguidores, variavam de notícias sensacionalistas a temas
políticos, com uma abordagem conservadora, com nomes como Jornalivre,
Movimento Espartano, Canal Mais Vistas e O Diário Nacional. A página do
movimento Brasil 200, idealizado pelo empresário e político Flavio
Rocha, também foi derrubada.
milhão de seguidores, variavam de notícias sensacionalistas a temas
políticos, com uma abordagem conservadora, com nomes como Jornalivre,
Movimento Espartano, Canal Mais Vistas e O Diário Nacional. A página do
movimento Brasil 200, idealizado pelo empresário e político Flavio
Rocha, também foi derrubada.
O esquema era feito através de perfis
verdadeiros, que por sua vez eram utilizados para criar uma série de
usuários falsos. Esses usuários, então, criavam e administravam as
páginas que foram derrubadas.
verdadeiros, que por sua vez eram utilizados para criar uma série de
usuários falsos. Esses usuários, então, criavam e administravam as
páginas que foram derrubadas.
Procurado, o MBL não respondeu ao GLOBO.
Em suas redes sociais, porém, o movimento disse em nota que considerou a
ação “censura” e que irá “utilizar todos os recursos midiáticos, legais
e políticos que a democracia nos oferece para recuperar as páginas
derrubadas e reverter a perseguição sofrida, com consequências
exemplares para a empresa”.
Em suas redes sociais, porém, o movimento disse em nota que considerou a
ação “censura” e que irá “utilizar todos os recursos midiáticos, legais
e políticos que a democracia nos oferece para recuperar as páginas
derrubadas e reverter a perseguição sofrida, com consequências
exemplares para a empresa”.
Leia reportagem na íntegra clicando ao lado: Facebook derruba rede de fake news usada pelo MBL – Jornal O Globo.