Ao compor a comitiva que visitou nesta terça-feira, 17, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — condenado e preso na Operação
Lava Jato — na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba,
onde ele cumpre pena desde abril, o senador Armando Monteiro Neto,
pré-candidato ao governo de Pernambuco pelo PTB nas eleições 2018,
tenta descolar do seu bloco o rótulo de “chapa de Michel Temer” cunhado
por adversários locais.
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — condenado e preso na Operação
Lava Jato — na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba,
onde ele cumpre pena desde abril, o senador Armando Monteiro Neto,
pré-candidato ao governo de Pernambuco pelo PTB nas eleições 2018,
tenta descolar do seu bloco o rótulo de “chapa de Michel Temer” cunhado
por adversários locais.
Aliado do PT, Monteiro está coligado com partidos que articularam o
impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, como PSDB e DEM, e
pré-candidatos que ocuparam cargos de primeiro escalão do governo do
presidente Michel Temer.
impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, como PSDB e DEM, e
pré-candidatos que ocuparam cargos de primeiro escalão do governo do
presidente Michel Temer.
Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, Monteiro disse
que a visita a Lula foi além do caráter institucional da comissão
suprapartidária formada também pelos senadores Roberto Requião (MDB-PR),
Renan Calheiros (MDB-AL), Edison Lobão (MDB-MA) e Jorge Viana (PT-AC),
membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O
objetivo da comitiva foi verificar as condições e a situação da
carceragem da Polícia Federal onde o ex-presidente está preso há mais de
cem dias.
que a visita a Lula foi além do caráter institucional da comissão
suprapartidária formada também pelos senadores Roberto Requião (MDB-PR),
Renan Calheiros (MDB-AL), Edison Lobão (MDB-MA) e Jorge Viana (PT-AC),
membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O
objetivo da comitiva foi verificar as condições e a situação da
carceragem da Polícia Federal onde o ex-presidente está preso há mais de
cem dias.
“Para mim, também tem um sentido pessoal, por minha relação de muitos
anos com o presidente Lula e como uma homenagem ao meu pai (o
ex-ministro Armando Monteiro, morto este ano), que se vivo estivesse
certamente viria aqui trazer sua solidariedade”, disse Monteiro, que foi
ministro do Desenvolvimento, Industría e Comércio Exterior do governo
Dilma entre 2015 e 2016.
anos com o presidente Lula e como uma homenagem ao meu pai (o
ex-ministro Armando Monteiro, morto este ano), que se vivo estivesse
certamente viria aqui trazer sua solidariedade”, disse Monteiro, que foi
ministro do Desenvolvimento, Industría e Comércio Exterior do governo
Dilma entre 2015 e 2016.
Em Pernambuco, Monteiro é o principal nome da oposição ao governo Paulo Câmara (PSB), herdeiro político do ex-governador Eduardo Campos
— morto em um acidente aéreo em agosto de 2014, quando era candidato à
Presidência —, que o derrotou no primeiro turno na eleição daquele ano.
Na chapa do petebista está o deputado federal Mendonça Filho (DEM),
pré-candidato ao Senado, que no governo Temer comandou o Ministério da
Educação até abril deste ano.
— morto em um acidente aéreo em agosto de 2014, quando era candidato à
Presidência —, que o derrotou no primeiro turno na eleição daquele ano.
Na chapa do petebista está o deputado federal Mendonça Filho (DEM),
pré-candidato ao Senado, que no governo Temer comandou o Ministério da
Educação até abril deste ano.
Outro ex-ministro de Temer que compõe a chapa de Monteiro é o
deputado Bruno Araújo (PSDB), que esteve à frente do Ministério das
Cidades até novembro de 2017. Araújo é autor do voto derradeiro para a
abertura do processo de impeachment de Dilma na Câmara. Outro adversário
dos petistas que está na coligação do petebista é o deputado federal
Daniel Coelho (PPS), cotado para a outra vaga de senador do grupo.
deputado Bruno Araújo (PSDB), que esteve à frente do Ministério das
Cidades até novembro de 2017. Araújo é autor do voto derradeiro para a
abertura do processo de impeachment de Dilma na Câmara. Outro adversário
dos petistas que está na coligação do petebista é o deputado federal
Daniel Coelho (PPS), cotado para a outra vaga de senador do grupo.
Ao Estadão, Monteiro reafirmou, no mês passado, seu
apoio à candidatura de Lula “por reconhecimento a tudo que ele fez pelo
Brasil em especial para o Nordeste”. Questionado se não havia
incoerência ao se aliar a políticos que ajudaram a tirar o PT do Palácio
do Planalto, o senador disse que o PSB, seu adversário em Pernambuco,
“também contribuiu para a saída de Dilma” e participou do governo Michel
Temer ao ocupar o Ministério de Minas e Energia. O senador não foi
localizado nesta terça-feira, 17.
apoio à candidatura de Lula “por reconhecimento a tudo que ele fez pelo
Brasil em especial para o Nordeste”. Questionado se não havia
incoerência ao se aliar a políticos que ajudaram a tirar o PT do Palácio
do Planalto, o senador disse que o PSB, seu adversário em Pernambuco,
“também contribuiu para a saída de Dilma” e participou do governo Michel
Temer ao ocupar o Ministério de Minas e Energia. O senador não foi
localizado nesta terça-feira, 17.
Fonte> Estadão.