Caminhoneiros: Temer e o acordo que não pode cumprir.

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Pontos do acordo que Temer propôs aos caminhoneiros preocupam órgãos do governo. O Cade (Conselho
Administrativo de Defesa Econômica), por exemplo, vê com extrema
desconfiança o nivelamento de preços por meio de uma tabela de referência para fretes.
No
formato apresentado pelo Planalto, essa tabela seria atualizada
trimestralmente. Integrantes do Cade dizem que a proposta é um
verdadeiro retrocesso e que pode levar a um “cartel institucionalizado”.

A
Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as Federações das Indústrias
também são contra o tabelamento de frete. Na avaliação das entidades, a
fixação de preços mínimos infringe o princípio da livre-iniciativa e é
ineficaz: não corrige o problema de excesso na oferta de caminhões.

Para a CNI, a fixação de preços mínimos do frete levará ao aumento geral dos custos,
em função da alta dependência de rodovias para o transporte de cargas e
dos “riscos associados à indexação em um país com memória de alta
inflacionária”.  

(Painel – Folha de S.Paulo – Daniela Lima)

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