Lula: “Não vou me matar nem fugir do Brasil”.

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Em uma longa entrevista à Folha de
S.Paulo, o ex-presidente Lula demonstrou tranquilidade e afirmou que a
pressão está do lado de quem o acusa sem provas; líder absoluto em todos
os cenários de intenção de voto para 2018, o petista avisou: não vai se
matar e nem fugir do Brasil; “E vou ficar aqui. Aqui eu nasci, aqui é o
meu lugar. Eu não tenho medo de nada. Só de trair o povo desse país. É
por isso que eu estou aqui, fazendo a minha guerra”; o ex-presidente
voltou a destacar a parcialidade do Ministério Público, do TRF-4 e do
juiz Sérgio Moro; o petista também criticou a postura de Ciro Gomes e os
seguidos ataques que o pré-candidato tem feito a ele e ao PT.
O ex-presidente Lula concedeu uma longa entrevista à Folha de S.Paulo  em que voltou a reafirmar sua tranquilidade diante da certeza de sua inocência e da ausência de provas que o incriminem. 
“Sabe
por que não tenho medo? Porque eu tenho a consciência tão tranquila.
Sabe do  que eu tenho medo de verdade? É se esses caras pudessem mostrar
à minha bisneta que fez um ano no domingo que o bisavô dela roubou um
real. Isso realmente me mataria”, disse o petista.

Lula rejeitou a comparação do atual momento com o período que antecedeu o suicídio de Getúlio Vargas. 

“Até
porque não vou me matar. Eu gosto da vida pra cacete. E quero viver
muito. Tô achando que eu sou o cara que nasceu para viver 120 anos.
Dizem que ele já nasceu, quem sabe seja eu?


me preparando. Levanto todos os dias às 5h da manhã, faço duas horas e
meia de ginastica, tomo whey [complexo de proteínas] todo dia para ficar
bem forte. E vou levando a vida assim. Eu não tenho essa perspectiva
nem de me matar nem de fugir do Brasil. E vou ficar aqui. Aqui eu nasci,
aqui é o meu lugar. Eu não tenho medo de nada. Só de trair o povo desse
país. É por isso que eu estou aqui, fazendo a minha guerra”, disse. 

Líder
absoluto nas pesquisas, Lula aproveitou para falar como sua candidatura
incomoda. Tanto à esquerda quanto à direita. O petista rebateu a
declaração de Ciro Gomes de que “ninguém acredita que ele seja
candidato”. 

“Se
eu não acreditasse na possibilidade de a Justiça rever o crime cometido
contra mim pelo [juiz Sergio] Moro, [que o condenou à prisão] e pelo
TRF-4 [Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que confirmou a
sentença], eu não precisaria fazer política.

 (…)

Não
acho que ninguém acredita na possibilidade de eu ser candidato. Era
mais fácil o Ciro dizer “tem gente que não quer que Lula seja
candidato”. E ele quem sabe se inclui nisso.


tem unanimidade hoje no meio político: as pessoas não querem que o Lula
seja candidato. O Temer não quer, o Alckmin não quer, o Ciro não quer.
Eles pensam: “ele [Lula] vai para o segundo turno e pode até ganhar no
primeiro. Se ele não for candidato, em vez de uma vaga no segundo turno,
podemos disputar duas”. Aumenta a chance de todo mundo.”

Clique aí e leia na íntegra:  entrevista à Folha de S.Paulo

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