Cristiane Brasil faz da gestão Temer ópera-bufa.

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um Atlântico para Michel Temer administrar e, em pouquíssimo tempo, o
oceano estará importando água temperada com sal. Dê-lhe uma Esplanada
para preencher e haverá uma hedionda escassez de respeitabilidade nos
ministérios. Pendurada nas manchetes há quase um mês como ministra sem
posse, Cristiane Brasil tornou-se a penúltima evidência de que, sob
Temer, o governo caminha para um desfecho de tragédia. A presença do
tenor Roberto Jefferson no palco dá à peça uma incômoda aparência de ‘de
ópera-bufa.
 
Nesta quarta-feira, a filha do Pavarotti do PTB protocolou no
Supremo Tribunal Federal uma manifestação na qual, munida de
autocritérios, sustenta ser plenamente habilitada para exercer as
atribuições de ministra do Trabalho. Depois do vídeo que correu as redes
sociais, a insistência da deputada apenas reforça a impressão de que
sua quase-nomeação virou uma sátira de costumes mal escrita, com um
diretor demasiadamente comercial e atores fora dos seus papeis. Não é à
toa que 70% dos expectadores reprovam a presença de Temer na direção-geral.

Uma
coisa é certa: considerando-se a cara de pau de Cristiane, a
mobilização da Advocacia-Geral da União e o descompromisso de Temer com a
plateia, a filha de Roberto Jefferson acabará assumindo o Ministério do
Trabalho. Embora continue sendo uma piada.
Josias de Souza.

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