Prefeitos se dividem entre os que não conseguirão pôr folha em dia e os que já adiantaram 13º.

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Questão levanta debate sobre em que municípios o problema é a crise e onde há mal gerenciamento do dinheiro público.

Pelo que se ouviu ontem na Amupe,
prefeito que começou a atrasar salário, como os de Tabira e São José do
Egito, Sebastião Dias e Evandro Valadares (PSB), por exemplo, não
colocarão mais a folha em dia este ano.  Em Tabira aposentados,
pensionistas estão sem receber outubro e contratados demitidos estão
reclamando salários há 4 meses.

Já na vizinha Itapetim, o prefeito
Adelmo Moura (PSB) pagou 50% do 13% salário em junho, e deverá pagar a
2ª parcela no próximo dia 30 junto com o salário de novembro. A
informação é de Anchieta Santos, no programa Rádio Vivo de hoje.

Onde está o real problema?
A situação levanta um debate sobre onde o problema é a falta de
dinheiro e onde é a questões como herança dos antecessores ou mau
gerenciamento. Boa parte dos gestores presentes ao ato, para acrescentar
mais um exemplo, investiram milhares de reais em festas do calendário
com dinheiro público, parte contratando atrações de gosto duvidável.
Para esses, a pergunta: qual a origem dessa crise?

A mobilização ontem  será fechada  em
Brasília,  dias 21 e 22 de novembro, e terá uma agenda  de reuniões com
lideranças partidárias, debates sobre as pautas prioritárias, além de
outros momentos-chave.

A agenda tem início na manhã de
terça-feira, 21 de novembro, com uma sessão solene na Câmara dos
Deputados, seguida de reunião entre os municipalistas e as lideranças
estaduais. O intuito será apresentar aos parlamentares as reivindicações
do movimento, que traz como destaque a necessidade de um aporte
financeiro emergencial.

Para finalizar os trabalhos, os
municipalistas abrirão espaço de diálogo com as bancadas estaduais com
intuito de levar até os parlamentares a pauta prioritária.

Em novembro, os Municípios receberam o
primeiro decêndio do mês do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O
valor total repassado foi de R$ 3.133.829.025,16, já descontada a
dedução do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

A Confederação Nacional de Municípios
(CNM) informou que em valores brutos, isto é, incluindo a dedução do
Fundeb, o montante é de R$ 3.917.286.281,45.

De acordo com dados de repasses
anteriores do FPM, o montante repassado no primeiro decêndio deste mês
apresentou crescimento de 5,91% em termos nominais (sem considerar os
efeitos da inflação) quando comparado com o mesmo decêndio de novembro
de 2016.

Quando é levado em conta as
consequências da inflação, o valor que será repassado na próxima
sexta-feira comparado ao mesmo decêndio de 2016 apresenta aumento de
3,74%. De janeiro deste ano até o primeiro decêndio de novembro, foram
repassados aos Municípios R$ 79,667 bilhões.
Por Nill JR.

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