Aconteceu
em Afogados da Ingazeira neste final de semana o festival Sertão
Alternativo. O evento teve apresentações culturais, poesia, músicas
alternativas e até uma banda gospel. Porém a parte mais polêmica do
festival foi a performance “Não Recomendado” que levava o público a
refletir sobre a ditadura militar, abuso sexual, censura a
comportamentos, violência ao público LGBT, entre outros.
em Afogados da Ingazeira neste final de semana o festival Sertão
Alternativo. O evento teve apresentações culturais, poesia, músicas
alternativas e até uma banda gospel. Porém a parte mais polêmica do
festival foi a performance “Não Recomendado” que levava o público a
refletir sobre a ditadura militar, abuso sexual, censura a
comportamentos, violência ao público LGBT, entre outros.
A polêmica
se deu início, quando nas redes sociais, o Comissário da Polícia Civil
de Pernambuco, Antônio Carlos Cavalcante Ferreira publicou: “Afogados
da Ingazeira nessa sexta e sábado foi palco de um festival do horror
que infelizmente teve o patrocínio público, sei que nossos gestores na
sua legítima prática de apoio à diversidade, cultura e lazer, jamais
compactuariam com cenas como essa, aonde um elemento, em plena via
pública se ajoelha e introduz a perna de uma cadeira no ânus, diante de
uma plateia de crianças, adolescentes, famílias em geral, tal fato é
inadmissível e cabe aos nossos representantes do Ministério Público,
Conselho Tutelar, gestores municipais providências urgentes, para que
tal episódio nefasto, descabido e abominável, não volte a acontecer em
nossa cidade, isso foi o mínimo que aconteceu nesse pseudo festival de
rock, que em nada contribui para a sociedade afogadense a não ser cenas
lamentáveis como essa”.
se deu início, quando nas redes sociais, o Comissário da Polícia Civil
de Pernambuco, Antônio Carlos Cavalcante Ferreira publicou: “Afogados
da Ingazeira nessa sexta e sábado foi palco de um festival do horror
que infelizmente teve o patrocínio público, sei que nossos gestores na
sua legítima prática de apoio à diversidade, cultura e lazer, jamais
compactuariam com cenas como essa, aonde um elemento, em plena via
pública se ajoelha e introduz a perna de uma cadeira no ânus, diante de
uma plateia de crianças, adolescentes, famílias em geral, tal fato é
inadmissível e cabe aos nossos representantes do Ministério Público,
Conselho Tutelar, gestores municipais providências urgentes, para que
tal episódio nefasto, descabido e abominável, não volte a acontecer em
nossa cidade, isso foi o mínimo que aconteceu nesse pseudo festival de
rock, que em nada contribui para a sociedade afogadense a não ser cenas
lamentáveis como essa”.
Em conversa
com o blog, o artista Edcarlos, citou que a cena durou apenas 3
segundos e que ao fim da performance que durou cerca de 13 minutos foi
aplaudido pelo público presente. Perguntado se tinha alguém sem roupas
na cena, disse que não. Fez questão de falar sobre os pontos positivos
do evento como o grupo de xaxado. Sobre a cena em si, o mesmo disse não
estar entendendo o por que de tanta repercussão, disse que tem coisas
piores acontecendo na vida real e as pessoas não falam. E que foi
convidado a apresentar a performance mais duas vezes, em Afogados e
Serra Talhada.
com o blog, o artista Edcarlos, citou que a cena durou apenas 3
segundos e que ao fim da performance que durou cerca de 13 minutos foi
aplaudido pelo público presente. Perguntado se tinha alguém sem roupas
na cena, disse que não. Fez questão de falar sobre os pontos positivos
do evento como o grupo de xaxado. Sobre a cena em si, o mesmo disse não
estar entendendo o por que de tanta repercussão, disse que tem coisas
piores acontecendo na vida real e as pessoas não falam. E que foi
convidado a apresentar a performance mais duas vezes, em Afogados e
Serra Talhada.
Em conversa com a organizadora Laiegua Sousa, a mesma disse: “A
performance representava as agressões sofridas por mulheres,
homossexuais, trans entre outras pessoas. A imagem só capitulou um
momento, ela é um tanto um quanto chocante mais a realidade o que
acontece com estas pessoas é bem pior, então a gente não deve focar
nisso ai, e sim na performance toda o que ela representava, no que
devemos refletir e que nosso evento foi muito mais do que este momento,
nos tivemos mais de 20 horas de trabalho, de shows belíssimos, como os
das bandas daqui, de São José do Egito, Carnaíba, Em canto e poesia foi
maravilhoso. Então a gente deve estar pensando nisso ai, nós estamos
dando nossa contribuição pra cultura da cidade, por que o que se
enfatiza aqui é o sertanejo, o forró, é a swingueira e nós fazemos
aquilo que não é valorizado de um modo geral”.
performance representava as agressões sofridas por mulheres,
homossexuais, trans entre outras pessoas. A imagem só capitulou um
momento, ela é um tanto um quanto chocante mais a realidade o que
acontece com estas pessoas é bem pior, então a gente não deve focar
nisso ai, e sim na performance toda o que ela representava, no que
devemos refletir e que nosso evento foi muito mais do que este momento,
nos tivemos mais de 20 horas de trabalho, de shows belíssimos, como os
das bandas daqui, de São José do Egito, Carnaíba, Em canto e poesia foi
maravilhoso. Então a gente deve estar pensando nisso ai, nós estamos
dando nossa contribuição pra cultura da cidade, por que o que se
enfatiza aqui é o sertanejo, o forró, é a swingueira e nós fazemos
aquilo que não é valorizado de um modo geral”.