Temer – Fatura subiu mais: agora cargos e mais alguma coisa.

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O
presidente tem se comprometido pessoalmente com alguns parlamentares da
base aliada, mas tem cobrado fidelidade, sobretudo em relação à agenda
pós-denúncia. Interlocutores de Temer asseguram que o peemedebista
procura, nesta reta final de governo, se cercar de parlamentares que
deem segurança e garantia de que continuarão com o governo até o fim.
“Alguns parlamentares dizem que estão com o governo, mas dão sinais de
insatisfação. Não existe isto, de ser a favor do governo e contra o
presidente”, diz uma fonte palaciana.
 
“Agora
é a hora da verdade. Se quer estar com o presidente, tem que se
comprometer. Não vamos aceitar que se abstenha e venha cobrar alguma
coisa”, alerta outro aliado de Temer.
Um
outro grupo, além de cargos e emendas, quer mais. Aliados de Rodrigo
Maia duvidam que Temer conseguirá mais de 250 votos em plenário e a
governabilidade estaria comprometida. Para isso, sugerem que o
peemedebista se comprometa a dar mais espaço no governo para os
presidentes da Câmara e do Senado.
“Seria
uma forma de parlamentarismo branco. O Temer não tem mais o apoio do
Congresso e o país não pode ficar parado até 2019. A ideia é um gabinete
compartilhado, no qual Temer, Maia e Eunício (Oliveira, presidente do
Senado) tomem juntos as decisões, principalmente, em relação à área
econômica”, explica um deputado defensor da ideia. 

Do Correio
Braziliese e AE.

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