Confira o resumo do Programa Uma História para Contar com Eduardo Oliveira.

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O professor, comerciante, empreendedor e diácono da Igreja Católica Eduardo Oliveira contou um pouquinho da sua história no Programa do Blog desse sábado, 05 de junho. Eduardo é filho do humilde casal, Seu Salomão Ferreira (in memória) e de Dona Nazinha (in memória), é natural de Santa Terezinha e já havia pensado em escrever um livro sobre a história do município, mas devido a poucas fontes oficiais o projeto ficou para depois.

Eduardo começou a estudar no começo dos anos de 60 onde fez até a 4º séria do primário, depois estudou com Dona Maria de Manoel do Saco que era professora da admissão, onde os alunos estudavam o ano toda para fazer uma prova ao final, onde passou e começou a estudar a 1ª séria ginasiau, correspondente a 5ª séria hoje. Com detalhes ele relembrou o nome dos professores e alunos daquela época, formada em 1974. Eduardo completou o 2º grau em São José do Egito em 1982. Ele viajou naquele tempo para Americana em São Paulo onde trabalhou como carpinteiro, então regressou para Terrinha Santa e começou a trabalhar na prefeitura quando Joca Baldoino era prefeito.

Seu sonho sempre foi ser professor e contou como começou sua carreira que durou trinta (30) anos na sala de aula e quando Seu Afonso foi eleito a última fez ele foi vice-diretor da Escola José Paulino de Siqueira, e Dona Analice foi a diretora. Fez vestibular em Patos-PB e passou na 4ª tentativa se formando em história no ano de 1992 e depois fez pós graduação em Afogados da Ingazeira. 
Ele nos contou como surgiu seu Colégio, o Nova Conquista (CNC).

Eduardo Oliveira esteve a frente da Festa Universitária, voltada a cultura, uma das mais marcantes de nossa história na década de 80. A 1ª festa foi de um dia, a 2ª de dois dias e a 3ª e 4ª de treis dias, começava de 7hrs da manhã e ia até às 7, 8hrs da noite. A equipe era formada apenas por sete (07) universitários enquando São José do Egito fazia a mesma festa com uma equipe de 96 integrantes. A festa acabou depois que ele e seus amigos se formaram, então os novos universitários não se proposeram a continuar com o evento. 

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O entrevistado também lembrou da sua paixão por bandas marciais e como entrou de maestro na então banda da antiga escola municipal nos anos de 80, quando esta ficava ao lado da maternidade, onde hoje é o hospital de pequeno porte (HPP). Também da formação da banda marcial do CNC. Os desfiles de 7 de setembro tiveram uma caída depois de passar muitos anos sem produção, e depois de muito tempo Eduardo consegui resgatar o dia da independência em Santa Terezinha juntamente com sua equipe da CNC).

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Oliveira criou em 1985 uma escola de datilografia, com filiais em várias cidades da região e depois investiu em computadores para formação de alunos.

Ele nos contou sobre sus devoção religiosa desde a sua primeira comunhão feita em Imaculada-PB onde foi a pé na companhia de sua mãe, em ato de penitência e agradecimento. Ele já tem cinquenta (50) anos de participação dentro de grupos e como diácono permanete na nossa Matriz. Eduardo nos contou da dificuldade dos padres em vim para Santa Terezinha, lá nos anos de 40. Lá para os anos de 70 o então padre, hoje bispo, Dom Egídio vinha celebrar uma vez por mês em Santa Terezinha. Informou que o primeiro padre residente foi padre Jorge Adjan, o qual permaneceu durante doze (12) a frente de nossa paróquia. 

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Eduardo contou que algumas pessoas foram falar com Dom Francisco, bispo da diocese de Afogados da Ingazeira naquela época para criar a paróquia, o bispo perguntou se Santa Terezinha tinha condições de sustentar um padre, então os cidadãos de bem como integrantes da sociedade, além do ex-prefeito Seu Afonso se responsabilizaram pelo custeio da paróquia.

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O entrevistado também nos contou como foi criada a Igreja de São José e como ela ajudou a expandir a cidade, quando naquele tempo, só existia mais mato naquele lugar.

Falamos sobre a rádio Comunitária de Santa Terezinha e como ela foi fechada. Eduardo trabalhava naquele tempo na Rádio Cultura AM de São José do Egito. Devido a falta de registro no ministério das comuninações, a emissora Terezinhense foi fechada. Ele nos disse que com a crescente audiência da rádio local, começou a despertar o ciúme de donos de rádios comerciais e alguém por trás fez a denúncia, onde várias rádios comunitárias da região acabaram sendo fechadas. 

De acordo com ele, para reabrir a rádio falta força política ao logo dos anos dos nossos representantes em Brasília, “quem quer não pode, que pode não quer”, 
ponderou.

Ele está inserido no projeto da Rádio Web de Santa Terezinha, pois não se precisa de tanta burocracia para abrir um canal desse tipo e permancer com ele funcionando na internet. 

Eduardo foi provocado a falar sobre sua pré-candidatura a prefeito de Santa Terezinha nas eleições de 2016, quando um grupo de pessoas o procurou oferecendo apoio para uma mudança radical no sistema político vigente no município, projeto que foi deixado de lado devido a tanta lama podre que existe na política, indo contra a sua formação, segundo ele. 

Perguntado o que falta para que o município cresça o nível de desenvolvimento, Eduardo disse que falta, “consciência, vergonha, caratér, dignidade; quando as pessoas agirem dessa forma, quando as pessoas não venderem seu voto e votarem com consciência, por competência ai a coisa realmente muda”.

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Com muito orgulho, Eduardo Oliveira disse que não tem vergonha do seu passado, onde sua mãe fazia bolacha preta e ele saia vendendo na rua; que já vendeu picolé, trabalhou no alugado, trabalhou em motor de agave e foi botador d’água na rua (carroceiro) e que tudo isso lhe ajudou a chegar onte está, agradecendo a Deus por tudo.

Se você perdeu o programa ou quer assistir novamente, veja no nosso canal no YouTube.

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