Afogados: oposição avalia os 100 dias da nova gestão Patriota.

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Afogados: oposição avalia os 100 dias da nova gestão Patriota
No Debate das Dez desta segunda-feira (10), o
ex-presidente do PT de Afogados da Ingazeira, Jair Almeida e Emídio
Vasconcelos (por telefone), que foi eleito como vice-presidente da
legenda, junto com Firmino Miron (presidente) no Processo de Eleição
Direta – PED, que aconteceu no domingo (09), no PT em todo o Brasil,
falaram sobre o processo e avaliaram os 100 dias da nova gestão do
prefeito José Patriota.
Sobre o PED, Jair explicou como funcionou o
processo e sobre os problemas que aconteceram que impediram alguns
filiados de votar. Jair disse que o sistema é eletrônico e que é
necessário que haja algumas alterações na maneira como o processo é
conduzido pelo partido.


Avaliando os 100 dias da nova gestão Patriota, Jair
disse que poderia ser dito que é a marca dos 1.500 dias, contando com a
gestão passada. “Com aqueles principais problemas e defeitos que a
gente já vem discutindo aqui desde o mandato passado”.


Jair criticou o aumento dos salários do prefeito,
vice e secretários. “O servidor público de Afogados da Ingazeira recebe o
salário base de R$880,00 que é o mesmo salário do ano passado e não foi
ainda dado o seu aumento, nem dos ativos nem dos aposentados, inclusive
já recebemos reclamações de aposentados que mostraram o contracheque e a
gente vê que o salário esta defasado”, disse Jair.


Jair disse ainda que acha uma contradição o
prefeito dizer que não tem recursos para aumentar os salários dos
servidores, mas para aumentar o dele próprio, do vice e dos secretários
não faltam esses recursos. “E atrelado a isso também tem aquele mesmo
problema, todos os anos a questão do piso nacional dos professores e
quando vão receber não tem mais graça, o ano já está acabando”, criticou
Jair.


Por telefone Emídio, concordou com Jair e lembrou
que durante a campanha de 2016, diziam que era possível fazer mais e
melhor e que insistiam que era inconcebível não se pagar o salário
mínimo ao servidor municipal e o piso nacional aos professores, voltou a
criticar o transporte de estudantes, a falta de assistência técnica ao
pequeno agricultor e as salas multisseriadas.

“E parte dessa discussão era argumentada pelo
prefeito de que não havia recursos por conta da crise, então o que é
agravante nesse processo pós-eleitoral é que o aumento concedido a ele
próprio, que é objeto de discussão na justiça, já com liminar favorável à
suspensão desse pagamento, ao prefeito, vice-prefeito, aos secretários e
aos vereadores, equivale a algo em torno de 2,5 milhões no mandato, o
que significa que a nossa posição, no ponto de vista da política, estava
correta, é por uma decisão política e por falta de vontade política e
não por escassez de recursos e também é porque esses recursos escassos
nessas áreas é porque eles são canalizados e desviados para outras”,
disse Emídio.
Por André Luis.

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