“Superou as expectativas” – Padre Gilvan falando sobre sua acolhida em Afogados da Ingazeira.

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“Superou as expectativas” – Padre Gilvan falando sobre sua acolhida em Afogados da Ingazeira
No Debate das Dez desta segunda-feira (06), o novo pároco da Catedral
do Senhor Bom Jesus dos Remédios, o Terezinhense Gilvan Bezerra, contou um pouco sobre
a sua vida, como surgiu à vocação para ser padre, da sua passagem por
outras paróquias da diocese, de seus estudos na Itália e das primeiras
impressões do novo lar, que é a cidade de Afogados da Ingazeira.
Inicialmente padre Gilvan disse que ainda não teve tempo de arrumar
todas as suas coisas, disse que o início é sempre difícil, mas que
também não existe pressa.


Sobre o período de transição, padre Gilvan disse que o fato de ter
sido como uma troca, padre Josenildo assumiu a paróquia de Nossa Senhora
da Penha em Serra Talhada e ele a Catedral de Afogados, facilitou muito
o período, pelo fato da interação que haverá entre os dois com trocas
de informações.


Falando sobre a importância do legado de dom Francisco na sua
formação, padre Gilvan disse que é baseada nos ensinamentos de dom
Francisco.


“Eu diria que o que eu sou hoje como padre, a minha formação, o meu
caráter, a minha posição eclesial, exatamente vem de dom Francisco,
aprendi muito com ele, escutando o programa dele aqui na Pajeú, todas as
terças e sextas-feiras, convivi com ele um bom tempo como padre e era
próximo dele”.

Sobre a acolhida em Afogados da Ingazeira, padre Gilvan disse que
superou as expectativas, disse que a impressão que se tinha era de que a
paróquia da Catedral era de um povo frio: “essa era a ideia que se
tinha lá fora, e a gente acaba de certa forma assimilando um pouco essas
ideias, mas já há algum tempo eu venho sentindo esse calor através das
redes sociais a gente tem sempre contato com as pessoas e percebe que
não é essa a realidade e ontem me superou as expectativas”, disse.


Falando sobre a curiosidade das pessoas acerca do seu estilo de
condução, padre Gilvan disse que isto é normal principalmente pelo fato
de não ser conhecido pelos paroquianos, visto que atuava mais na região
de Serra Talhada, São José do Belmonte e adjacências, disse que
realmente tem um ar de seriedade muito grande, mas que é apenas uma
casca.


Padre Gilvan afirmou não ter dificuldades de convivência e brincou:
“Eu até dizia lá na Penha, olha o fato de ser sério foram vocês que me
fizeram assim, porque hoje, tem várias atribuições ao padre, se o padre
corta o cabelo, é playboy, se deixa a barba crescer é revolucionário, se
o padre não se arruma, é desmantelado, é lambaia, se se arruma é
almofadinha, então realmente não se dá para definir padre nesse
sentido”.


Padre Gilvan ainda falou mais uma vez que não tem pressa e que quer
construir a sua identidade que não é a de padre Josenildo, nem do
monsenhor João Carlos Acyoli, nem de dom Egídio, mas sim a sua.


Falando sobre mudanças que pretende fazer na paróquia, padre Gilvan
falou que tem algumas, mas que a primeira é a de abrir a Catedral á
visitação de fiéis e turistas.


Natural de Santa Terezinha-PE, padre Gilvan é filho de agricultores,
tem sete irmãos. Em 1989 foi estudar em João Pessoa, após terminar o
seminário foi morar em São José do Belmonte, onde permaneceu por cinco
anos, como vigário paroquial, vindo depois assumir outras paróquias no
mesmo município até chegar à paróquia Nossa Senhora da Penha em Serra Talhada, onde teve a missão de substituir o atual bispo da diocese dom Egídio Bisol.
Texto e fotos de André Luís/Rádio Pajeú.

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