Por 10 a 4 vereadores vetam próprios salários em Serra Talhada.

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Eu reunião ordinária
realizada nesta segunda-feira (17), em votação secreta, os 14
parlamentares que compareceram a sessão – com o registro da falta de
Leirson Magalhães do PSB – votaram a favor do veto 001/2016, ao PL –
Projeto de Lei Complementar 033/2016, que aumenta os subsídios dos
vereadores em 25%, passando de R$ 8 para R$ 10 mil.

A presença nos assentos
da fila da frente do plenário da Casa de Leis da Capital do Xaxado, dos
integrantes do movimento “Acorda Serra Talhada”, que em setembro selaram
um acordo com o parlamento para que o prefeito vetasse o Projeto de Lei
e a Câmara mantivesse o veto foi fundamental para o recuo dos
legisladores, que decidiram não aumentar o próprio salário, frustrando o
desejo, por exemplo, do vereador Pinheiro do São Miguel (PTB), que
votou a defender na tribuna, a legalidade do reajuste.



“Eu tomei essa posição,
por que não estou cometendo nenhum crime, nem tão pouco os colegas
vereadores aqui. Eu desafio qualquer jurista do Brasil, vir dizer a mim
que estou cometendo um crime, ou esta casa está cometendo um crime. Eu
acho, que é um direito nosso reivindicar, pleitear o aumento”; defendeu o
petebista em um trecho do discurso.



Por Júnior Campos
Fotos: Sabrina Oliveira

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