Opinião: festas da vitória estão perdendo sentido e razão de ser.

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Até agora, pouca gente está entendendo
no Pajeú o porquê de uma festa da vitória com uma atração que por si só,
tem valor maior que o limite total de gastos de campanha em Itapetim,
que é de pouco mais de R$ 108 mil.
Primeiro, um contraponto ao discurso de
dificuldades que os próprios políticos admitem enfrentar em campanhas e
nas gestões que começam em 1º de janeiro. Até aliados socialistas no
Pajeú reservadamente tem questionado a decisão, pelo momento inadequado.

Depois, porque as próprias festas da
vitória são um contra-censo. Em sua maioria, ajudam mais a dividir do
que a unir a população. Ontem, Dom Egídio Bisol falou das desavenças e
cidades divididas por campanhas que incitaram um debate níveis abaixo do
recomendado. Eventos como esse são feitos para “uma banda da cidade”,
estimulam ainda mais provocações e divisão.

A intenção de Adelmo Moura pode ter sido
das melhores, só confraternizar com os que contribuíram para sua
conquista. Mas, a verdadeira festa da vitória é a luta pela unificação
da população, entre vencedores e vencidos eleitoralmente, a partir de
agora um só povo com os mesmos anseios e direitos. E uma gestão
eficiente, aliás, marca das últimas gestões em Itapetim a considerar o
índice de aprovação de gestão e eleitoral.

A repercussão do evento e do gasto gera
uma lição de que esse formato de festa também está perdendo o sentido.
 Isso também vale para Evandro Valadares, em São José do Egito, que de
ontem para hoje comemorou com  show do badalado GD e eleitos de outras
cidades que tiveram decisão parecida.
Por Nill JR.

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