Dom Egídio critica nível de campanhas no Pajeú. “Deixou desuniões. Teremos trabalho a serviço da paz”.
Ele também criticou a PEC do limite de gastos e decisão de parlamentares pelo aumento de salários
O Bispo Diocesano Dom Egídio Bisol aproveitou a homilia da celebração
histórica que marcou a entronização da Imagem Peregrina de Nossa Senhora
Aparecida na Catedral para criticar decisões tomadas como a aprovação
da PEC do teto dos gastos públicos, além de criticar as ações
parlamentares em causa própria.
Também o nível e a rivalidade de algumas campanhas eleitorais no
Pajeú. Dom Egídio fez uma analogia afirmando que à Imagem Peregrina não
escapou a seu olhar sobre essa realidade. Citou Rubens Ricúpero:
“Qualquer sociedade será julgada pela maneira como trata os mais pobres,
os mais frágeis, os mais vulneráveis”.
Dom Egídio lembrou a recente aprovação da PEC do limite dos gastos
públicos. “Nesses dias discutiram limites para gastos em saúde e
educação . Os mesmo não tiveram preocupação quando trataram lá atrás do
aumento dos próprios salários. Parece que se encontra solução para outra
finalidades, pratica copiada em outras instâncias”, disse.
A última fala foi encarada como crítica indireta às Câmaras de
Vereadores que recentemente chegaram a discutir aumento de subsídios,
como Afogados e Serra Talhada. “Precisamos encontrar caminhos parta
barrar a onda destruidora dos pobres”.
O bispo também falou da divisão verificada em vários municípios após
uma campanha política muito acirrada. “Tudo parecia justificar, como
agressões, calunias, pessoas das nossas comunidades entrando nessa
sujeira, como se a fé a caridade o bom sendo ficasse trancados”.
uma campanha política muito acirrada. “Tudo parecia justificar, como
agressões, calunias, pessoas das nossas comunidades entrando nessa
sujeira, como se a fé a caridade o bom sendo ficasse trancados”.
Acrescentou: “A campanha deixou atrás de si muitas feridas, muitas
desuniões difíceis de serem saradas. Temos grande campo de trabalho para
os próximos meses a serviço da paz entre grupos e comunidades.
Parece-me urgente parar de identificar as pessoas pela cor da bandeira e
pelos números. Zelar pela justiça e a paz”.
Por Nill JR.