Para evitar vaias, seleção não quer deixar Nordeste até o fim de 2016.

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Mais de 45 mil pessoas, arquibancada lotada e recorde de público do
estádio no ano. A princípio, deveria ser certeza de apoio, mas, aos 20
minutos, em troca de passes, as primeiras vaias foram ouvidas. Foram
rapidamente caladas por excelente lance de Willian pela direita e
cruzamento para Douglas Costa, sozinho, abrir o placar na vitória de 3 a
0 sobre o Peru. A festa apenas se iniciava na Arena Fonte Nova, em
Salvador.

E, se depender de Dunga, ela continuará no Nordeste até que a seleção brasileira se firme e não corra riscos nas Eliminatórias.
No
planejamento inicial feito pela CBF, o time pentacampeão mundial
voltaria a atuar fora da região somente dentro de um ano, no reencontro
com a Argentina, em 11 de novembro de 2016. Maracanã, no Rio de Janeiro,
e Beira Rio, em Porto Alegre, são os preferidos para abrigar o
clássico.
No intervalo, seriam disputados antes outros três compromissos: Uruguai, em março, Colômbia, em setembro, e Bolívia, em outubro.
Perguntado
sobre o assunto ao fim da partida contra os peruanos, na última
terça-feira, Dunga deixou clara a sua predileção por seguir no Nordeste.
“O
Brasil vai ter pressão em todos locais. (A escolha) Depende de
logística, uma série de fatores. Nem pensamos ainda onde vai ser o
próximo. No Nordeste, temos uma atmosfera, o carinho, uma energia
positiva. Não é que faz bem agora agora. Lembro que em 1994, 1998 e
outros anos sempre foi assim”, afirmou o técnico, em entrevista
coletiva.
O presidente da federação pernambucana, Evandro
Carvalho, e da federação potiguar, José Vanildo, contam com promessas
para receber os próximos confrontos.
A logística deve ser fator
preponderante nas escolhas. Dunga sugeriu ter enfrentado problemas nos
encontros anteriores, ao analisar os detalhes a melhorar no ano que vem.
“Dificuldade
em poder treinar. Tivemos muitos problemas nesses dias de treinamento,
não é fácil, é importante que o torcedor saiba isso porque depois temos a
responsabilidade de fazer as coisas que todo mundo espera. Por mais que
as pessoas falem que o futebol é desorganizado, não é verdade. Nós
somos organizados. Foram várias situações. As pessoas têm que entender
que estamos aqui para representar o Brasil, a seleção e tem que dar
tempo para a gente treinar. Além de ser pouco, com uma certa
privacidade”, desabafou.
O Brasil fecha o ano no terceiro lugar nas Eliminatórias, com sete pontos, cinco atrás do líder Equador. (MSN).

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