A grande
novidade no novo relatório da reforma política que começou a ser votada,
ontem, na Câmara dos Deputados, o fim do voto obrigatório, caiu como
uma bomba no Congresso, porque em nenhum momento chegou a ser discutido
na Comissão Especial. O líder do PSB, Fernando Bezerra Filho (PE),
reuniu a bancada ontem e anunciou que entrará com um destaque de voto em
separado para derrubar a medida.
novidade no novo relatório da reforma política que começou a ser votada,
ontem, na Câmara dos Deputados, o fim do voto obrigatório, caiu como
uma bomba no Congresso, porque em nenhum momento chegou a ser discutido
na Comissão Especial. O líder do PSB, Fernando Bezerra Filho (PE),
reuniu a bancada ontem e anunciou que entrará com um destaque de voto em
separado para derrubar a medida.
“O Brasil não
tem ainda cultura para acabar com a obrigatoriedade do voto. Do jeito
que os políticos estão desgastados se isso passar ninguém vai às urnas
votar”, reagiu o líder socialista. O novo relator, o deputado democrata
Rodrigo Maia (RJ), manteve a adoção do “distritão” como sistema
eleitoral e a manutenção do financiamento público e privado de campanhas
eleitorais.
tem ainda cultura para acabar com a obrigatoriedade do voto. Do jeito
que os políticos estão desgastados se isso passar ninguém vai às urnas
votar”, reagiu o líder socialista. O novo relator, o deputado democrata
Rodrigo Maia (RJ), manteve a adoção do “distritão” como sistema
eleitoral e a manutenção do financiamento público e privado de campanhas
eleitorais.
No distritão,
são eleitos os candidatos mais votados em cada Estado ou Município, sem
levar em conta os votos para o partido ou a coligação. Hoje, vigora no
País o sistema proporcional, que considera a soma dos votos em todos os
candidatos do partido ou coligação e também os votos na legenda. Por
essa conta, mesmo candidatos pouco votados conseguem se eleger se
estiverem dentro de coligações. (Via: Magno Martins)