Lula tem repetido que descarta a hipótese de concorrer à Presidência
num cenário como o atual. Mas, por via das dúvidas, arregimentou uma
equipe para pavimentar uma eventual candidatura em 2018. Batizado de
“grupo para o futuro”, o time foi montado em 2014 e tem se reunido
semanalmente no Instituto Lula, seu escritório político. Segundo
aliados, Lula teme o desvanecimento de seu capital político e está
apreensivo quanto ao destino do PT. Na opinião de um amigo, pela
primeira vez Lula está “sem brilho no olhar”.
assessores da entidade, o conselho de Lula inclui os prefeitos Fernando
Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo) e os secretários
municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique
(Trabalho).
Insatisfeito
com a articulação política do governo da presidente Dilma Rousseff,
repete que não tem condições de disputar a Presidência sem propostas. E
admite não ter ainda essas respostas. (Da Folha de S.Paulo – Cátia Seabra e Gustavo Uribe)