Patriota coordena hoje em Brasília encontro de prefeitos com bancada federal.

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Prefeitos de 40 municípios em Pernambuco têm encontro agendado, hoje,
em Brasília, com a bancada federal, incluindo os três senadores –
Humberto Costa (PT), Fernando Bezerra Coelho (PSB) e Douglas Cintra
(PTB).
A pauta da choradeira inclui 11 itens, mas a principal diz respeito à
falta de condições financeiras para assumir o aumento dos professores
da rede municipal.
Alegam os gestores que até o final da era Lula, o reajuste da
categoria se dava em cima do INPC – Índice Nacional de Preços ao
Consumidor – que cobria apenas a reposição da inflação. Mas agora eles
estão sendo obrigados a dar um aumento de 13%, sem contar o reajuste do
salário mínimo, na ordem de 7,5%. Em janeiro, segundo a Confederação
Nacional dos Municípios, que também terá assento na reunião, o FPM
(Fundo de Participação dos Municípios) chegou 15% menor os municípios e
em janeiro, 9%. “Não temos, assim, condições de pagar 13% aos professores, que formam o maior contingente da folha, acima de 50%”, desabafa o prefeito de Cumaru, Eduardo Tabosa (PSD), tesoureiro da Amupe.
Tabosa enumera ainda outras preocupações dos prefeitos, como o
subfinanciamento de programas federais. Cita o caso do transporte
escolar, que a União banca apenas R$ 12 por aluno, enquanto o custo na
rede privada é de R$ 300. “Outro absurdo é a merenda, que o Governo
garante apenas 30 centavos por dia, mas não permite que o completo saia
dos 25% destinados aos gastos com educação
”.
Presidente da Amupe, a Associação Municipalista de Pernambuco, o
prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), coordena a
reunião de hoje com a bancada. Ele tem dito que os municípios, sem a
União estender as mãos, não podem bancar sozinhos a conta dos reajustes
dos professores. Por isso, ele convocou a bancada federal e os senadores
para encontrar alternativas que não esgotem as finanças municipais.

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