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| Carnaiba (Foto: Marcelinho Pontuá) |
Depois de um forte
temporal que atingiu o sertão do Pajeú no ultimo domingo 08,
contemplando principalmente as cidades de São José do Egito, Tabira, e
Carnaíba (foto acima), nesta segunda feira 09, foi a vez de um forte
temporal atingir a cidade de Afogados da Ingazeira.
temporal que atingiu o sertão do Pajeú no ultimo domingo 08,
contemplando principalmente as cidades de São José do Egito, Tabira, e
Carnaíba (foto acima), nesta segunda feira 09, foi a vez de um forte
temporal atingir a cidade de Afogados da Ingazeira.
Já as cidades de Tabira e Carnaíba que
tiveram durante todo o dia com o céu nublado e abafado, apenas caiu um
leve garoa por volta das 15h00, apenas suficiente para acabar com a
poeira e amenizar o calor.
tiveram durante todo o dia com o céu nublado e abafado, apenas caiu um
leve garoa por volta das 15h00, apenas suficiente para acabar com a
poeira e amenizar o calor.
Existe uma curiosidade dos Carnaibanos o real motivo de porque tão pouca chuva no sertão, principalmente em Carnaíba.
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| Tabira-PE |
O
sertão nordestino realmente recebe pouca chuva, concentrada
principalmente nos meses de abril e maio. O índice médio fica entre 500 e
800 milímetros por ano – só para comparar, uma cidade como Brasília
costuma ter 1.500 milímetros de chuva anualmente. As secas mais graves,
que acontecem quando o índice médio cai pela metade, aparecem em
registros históricos desde o século 16 e são comuns. Calcula-se que a
cada 100 anos há entre 18 e 20 anos de falta de chuvas. Até agora, o
século 20 foi um dos mais áridos, registrando nada menos que 27 anos de
estiagem. A seca mais longa começou em 1979. Na “terra ardendo qual
fogueira de São João”, 50% do gado morreu por falta d’água, a
desnutrição explodiu e milhares de pessoas morreram de sede e fome. O
verde da plantação só começou a brotar novamente com o retorno das
chuvas cinco anos depois, em 1983.
sertão nordestino realmente recebe pouca chuva, concentrada
principalmente nos meses de abril e maio. O índice médio fica entre 500 e
800 milímetros por ano – só para comparar, uma cidade como Brasília
costuma ter 1.500 milímetros de chuva anualmente. As secas mais graves,
que acontecem quando o índice médio cai pela metade, aparecem em
registros históricos desde o século 16 e são comuns. Calcula-se que a
cada 100 anos há entre 18 e 20 anos de falta de chuvas. Até agora, o
século 20 foi um dos mais áridos, registrando nada menos que 27 anos de
estiagem. A seca mais longa começou em 1979. Na “terra ardendo qual
fogueira de São João”, 50% do gado morreu por falta d’água, a
desnutrição explodiu e milhares de pessoas morreram de sede e fome. O
verde da plantação só começou a brotar novamente com o retorno das
chuvas cinco anos depois, em 1983.