Depoimento aponta que Eduardo da Fonte teria autorizado pagamento de R$ 10 milhões a Sérgio Guerra para barrar CPI.

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O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) é um dos investigados na
Operação Lava Jato que revelou um complexo esquema de corrupção
envolvendo a Petrobras.
 Os detalhes das investigações foram revelados neste final de semana
pelo Superior Tribunal de Justiça, que recebeu pedidos de investigações
feitos pela Procuradoria Geral da República contra 47 políticos.
 Eduardo da Fonte é citado várias vezes nos autos das investigações,
sendo apontado como um dos políticos que assumiu o controle do Partido
Progressista, após a morte do deputado José Janene, acusado de ser o
mentor do esquema de corrupção.
 De acordo com o depoimento do doleiro Alberto Youssef, Da Fonte
estaria entre os políticos que recebiam mensalmente quantias que variam
de R$ 30 mil a R$ 150 mil e também operava a distribuição da “cota” do
PP.
 No depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da
Petrobras, Da Fonte é apontado por ter se reunido com o senador Sérgio
Guerra, então presidente do PSDB e falecido em 2014, para discutir como
barrar a instalação de uma CPI para investigar contratos da Petrobras.
De acordo com Costa, ficou decidido o pagamento de R$ 10 milhões a
Guerra para barrar a CPI.

 A assessoria do deputado Eduardo da Fonte (PP) informou que o
parlamentar só se pronunciará após ter acesso ao conteúdo dos processos.

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