Polícia Civil de SP divulga motivos da prisão de suspeito de homicídio em Itapetim.

Fábio Rocha da Cunha foi preso por uso de documento falso, exercício ilegal da medicina, falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

0 962

O blog teve acesso ao Boletim de Ocorrência – BO lavrado após a prisão de Fábio Rocha da Cunha – principal suspeito de matar o jovem Adonias Ferreira Costa, 29 anos, que teve o corpo encontrado dentro de uma geladeira em um apartamento em Itapetim. O crime aconteceu em novembro de 2022.

Segundo o BO, Fábio foi preso em flagrante pelos crimes de uso de documento falso, exercício ilegal da medicina, falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

Como o blog informou, Fábio não foi preso pela suspeita de ter praticado o crime em Itapetim.

O Boletim de Ocorrência detalha que em trabalho de campo realizado por policiais do DEINTER-1, DEIC SJC e 1ª DIG, Fábio estaria se passando por médico na cidade de São José dos Campos. 

“Foi identificado o apartamento onde o suspeito morava e com base em outras informações, o indiciado foi abordado enquanto saia de uma farmácia de manipulação, com remédios opioides de uso controlado”, detalha o BO.

Segundo a Polícia Civil de São José do Campos/SP, com Fábio foram encontrados documentos falsos, receitas médicas em branco, carimbos e diversos sedativos de uso controlado.

Como o blogueiro Marcelo Patriota informou mais cedo ao programa A Tarde é Sua da Rádio Pajeú, Fábio não possui pedido de prisão pela suspeita de ter praticado o assassinato de Adonias. 

Marcelo explicou que a delegada de Itapetim, Joedna Maria Soares Gomes, à época, fez o pedido de prisão preventiva de Fábio, mas que, apesar das características do crime, o promotor Márcio Fernando Franca deu parecer contrário a prisão, acatado pelo juiz Carlos Henrique Rossi.

Fábio já foi preso em 2016, no município de Jenipapo de Minas, na região do Vale do Jequitinhonha.

Segundo informações do Aconteceu no Vale, Fábio estava atuando como clínico geral e foi preso após uma denúncia anônima.

Ainda de acordo com o site, à época, ele não tinha passagem pela polícia. “Ele atendia em uma sala da casa da mãe e pedia uma contribuição entre R$ 30,00 e R$ 40,00, por consulta”, informou site.

No mesmo ano, em agosto, Fábio e mais duas pessoas, sendo uma delas a sua mãe, Isaltina Machado, foram presos suspeitos de matar e ocultar o cadáver de uma idosa num tambor de ferro.

As prisões ocorreram em Cidade Tiradentes (zona leste) e Itaquaquecetuba (SP). O crime ficou conhecido como “crime do tambor” e foi, inclusive, divulgado no Cidade Alerta pelo apresentador Luiz Datena.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

//codigo BETANO ESPORTES